Um soldado da Polícia Militar, que pertence ao Grupo de Inteligência do 24º Batalhão, foi executado na tarde desta terça-feira (2), enquanto fazia monitoramento na região do CPA III, próximo ao setor 5, na Rua 27. O disparo foi feito a queima-roupa e acertou a cabeça do PM, que ainda foi socorrido pelos colegas, mas acabou morrendo na Unidade de Pronto Atendimento da Morada do Ouro.
Élcio Ramos Leite, 29, estava sem farda e fazendo o trabalho de inteligência, quando foi abordado. Segundo informações preliminares, os acusados ainda roubaram a arma do policial.
O aparato policial contou com dezenas de viaturas da Polícia Civil e Militar. Agentes do Goe, DHPP e Derf ajudaram nas buscas pelos criminosos. A Polícia Militar contou ainda com apoio aéreo do helicópetero da Secretaria de Segurança Pública, que chegou a pousar na praça do bairro CPA III.
A princípio a PM trabalha com duas linhas de investigação. A primeira é latrocínio e a segunda é execução diante da investigação em que o policial estava realizando na região do CPA.
Um suspeito de participar do assassinato foi preso cerca de uma hora após o crime numa casa na mesma rua. Ele ainda não foi identificado, porém por estar ferido ele foi levado direto para o Pronto-Socorro de Cuiabá.
(Atualizada às 18h38) - Em entrevista coletiva à imprensa no final da tarde desta terça-feira, o secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, esclareceu as informações sobre o fato. Os policiais que foram alvos do ataque no CPA III fazem parte da equipe de inteligência do 24º Batalhão e estavam trabalhando em uma investigação sobre venda de armas de fogo em Cuiabá pelas redes sociais. O secretário informou que os suspeitos, os irmãos André, Carlos e Renan Alves Oliveira, chegaram atirando no carro do soldado. Jarbas também desmentiu o pai dos suspeitos, Carlos Oliveira, que havia dito à imprensa que os policiais estariam no local para extorquir seus filhos. André Olivira foi morto na atuação da polícia, após ter disparado contra o soldado Élcio Ramos Leite.O secretário descartou ter sido uma execução, embora testemunhas digam que André teria se entregado antes.
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