A equipe médica que assiste uma bebê de 3 meses decidiu não fazer a cirurgia para retirar as agullhas introduzidas no corpo dela devido à possível complicação no quadro clínico.
Ela está internada deste a noite de terça-feira (13) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, distante 218 km de Cuiabá.
Conforme informações da Santa Casa, a menina tem uma agulha alojada no abdômen, duas no crânio e uma acima do globo ocular.
Os médicos acompanham a evolução do quadro clínico da criança para decidir sobre o procedimento cirúrgico para a retirada dos objetos
“Os médicos informaram que a agulha que está no abdômen é a menos preocupante, pois não atingiu nenhum órgão. Já as que estão no crânio exigem atenção maior para que a remoção não cause sequelas na criança. Além disso, há também uma grande preocupação quanto a possível infecção por conta dos objetos”, informou o hospital, por meio de sua assessoria.
Até o momento não houve nenhum comprometimento por conta das agulhas. A criança está com movimentos de membros normais. Ela foi internada no hospital com braços e pernas muito roxos e cortes nos pés.
Um dos pediatras que acompanha o caso informou durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (14) que em 20 anos de profissão nunca viu algo semelhante. Nem mesmo acidentes envolvendo agulhas.
A criança mora com os pais Wellington de Jesus Costa, 28, e a mãe que é menor de idade, que não teve o nome divulgado, na cidade de São Pedro da Cipa, entre Jaciara e Rondonópolis.
O pai foi preso e a mãe apreendida e encaminhados à delegacia de Jaciara para prestar esclarecimentos.
A linhas de investigação não descarta a possibilidade de que a criança tenha sido “emprestada” para rituais de magia.
ESTADO DE SAÚDE
Ao site Agora MT, o médico pediatra Otávio Branchini informou que a criança chegou entubada e sedada porque havia acabado de passar por um procedimento médico. Porém, no inicio da tarde a menina acordou e está respirando sem aparelhos. Mas, por conta da profundidade das agulhas que ainda permanecem, o risco de retirada dos objetos acaba sendo considerado maior do que manter os objetos.
“A grande preocupação é a possibilidade de infecção. A segunda preocupação é essa agulha que está na cabeça migrar para o cérebro. Já a agulha que está na barriga acredito que rapidamente o caso seja resolvido”, explica a médico.
Já o médico pediatra Elvis Chiari que também está cuidando do caso afirmou que a bebê deve ficar sobre cuidados médicos ainda por alguns dias, visto que ela ainda apresenta um período de risco pela intervenção que sofreu.
“Essa situação não é um caso comum que nós costumamos ver todos os dias. Porém, vamos unir os esforços para melhores atendimentos e cuidados com a criança para tentar restabelecer o estado em que o bebê se encontra . Nós ficamos assustados com essa situação. Não tem como não se sensibilizar com um quatro igual a esse” conclui ao site o médico pediatra Hudson Lopes.
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CARLOS ROBERTO DE ARRUDA 14/12/2016
COMO SATANÁS TEM PODER NA VIDA DE ALGUMAS PESSOAS HEIN !!!! QUE QUE É ISSO...
1 comentários