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Cidades Domingo, 27 de Setembro de 2015, 09:00 - A | A

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Domingo, 27 de Setembro de 2015, 09h:00 - A | A

COLABORE

Grávida, com câncer e abandonada pelo marido, jovem pede doações para seu bebê

RAYANE ALVES

Após receber um diagnóstico inesperado de que estava grávida e com câncer, a vida da vendedora Leidiane Pereira Corrêa, de 23 anos, virou de pernas para o ar. Agora, ela conta com a boa fé de terceiros para conseguir leite e fraldas para o filho que está esperando.

 

Ao receber o diagnóstico do câncer, aos dois meses de gestação, Leidiane ainda foi abandonada pelo marido, que ajudava a sustentar ela e sua filha Ana Júlia, de seis anos. Para completar, a vendedora ainda teve que ser afastada do trabalho por causa do tumor na mama direita.

Carolina Holland/G1

Leidiane Pereira Corrêa

Grávida, com câncer e abandonada pelo marido, Leidiane conta com a boa fé das pessoas para conseguir manter seus filhos

Agora a jovem teve que voltar a morar na casa dos pais, localizada no bairro Jardim Mossoró, em Cuiabá. Contudo, o pai é deficiente físico e a mãe não pode trabalhar porque ajuda o marido com as dificuldades pessoais.

 

Mais do que nunca, Leidiane precisa de ajuda financeira, porque o salário mínimo que o pai ganha não dá para suprir as necessidades da família, e muito menos as despesas com a chegada do tão aguardado filho, que nascerá daqui a um mês.

 

Reprodução

Leidiane Pereira Corrêa

 Para Leidiane, o pior de tudo é sentir seu filho dentro da barriga enquanto a mãe passa pela quimioterapia

Segundo a jovem, a doença e o abandono do marido não a desestabilizaram tanto quanto o pensamento de que a criança fica dentro dela nas sessões de quimioterapia. 

 

"As oito vezes que recebi autorização médica para iniciar o tratamento, meu filho mexeu tanto dentro de mim que parecia que ele estava angustiado e querendo sair. Porém, eu só comecei o tratamento porque a doutora me tranquilizou, alertando que meu filho não ficaria com sequelas após a gravidez, porque a criança já estava formada", conta.

 

Há aproximadamente 20 dias, ela teve outra orientação médica para parar com o tratamento, porque a criança só pode ser retirada do ventre depois de muitos dias sem ter ingerido alguma susbtância química.

 

Conforme Leidiane, o método para retirada do filho será pela cirurgia cesariana. Há dois meses, ela teve que passar por outra cirurgia, uma mastectomia, para retirada do seio.

 

"Agora eu também não posso nem amamentar a criança. Não pelo fato do câncer, mas por causa dos remédios fortes que tomei. Eles ficam no leite e são perigosos, segundo o médico", lamentou.

 

Com a recomendação médica, João Miguel deve se alimentar de leite materno somente pelo banco de leite do hospital, nos dias em que tiver com a mãe na unidade médica. Depois disso, sua alimentação será à base de leite em pó NAN.

 

Leidiane já ganhou 25 latas de leite, roupas, berço e um carrinho, após uma mulher que faz parte do programa MT Mama -- programa formado por voluntários e assistidas, pessoas em tratamento e pós-tratamento do câncer de mama -- se comover com a situação dela e iniciar uma campanha nas redes sociais.

 

"O que eu já ganhei é muito, para uma pessoa que não tinha nada. Mas as pessoas que quiserem doar leite e fraldas, eu continuo aceitando, porque a quantia ainda não é suficiente para o meu filho", concluiu.

 

Quem tiver interesse em ajudar pode entrar em contato com a Leidiane pelo telefone (65) 9219-1144 ou fazer depósito no Banco Itaú pela agência: 0288 e conta poupança: 25380-0.

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CELSO O BARROS 30/09/2015

GOSTARIA DE SABER O NUMERO PARA CONTATO, ACREDITO QUE NÃO SOMENTE EU MAIS TODOS QUE LER A MATÉRIA, FORTE ABRAÇOS.

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