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Cidades Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2016, 08:44 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2016, 08h:44 - A | A

TREINAMENTO PUXADO

Familiares e amigos pedem Justiça para caso do soldado morto após treinamento

MAX AGUIAR

Familiares e amigos do soldado do Corpo de Bombeiro, Rodrigo Claro, foram às ruas para protestar pela morte do jovem e cobrar esclarecimentos das autoridades públicas. 

 

 

Rodrigo morreu no dia 15 de novembro. Ele passou mal após participar de um treinamento aquático do Corpo de Bombeiros. Segundo testemunhas, ele foi submetido a sessões de afogamentos conduzidas por oficiais que ministravam o curso. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

jani clara

 

O protesto ocorreu na Praça Ipiranga, Centro de Cuiabá. Com faixas cobrando Justiça, familiares e amigos chamaram a atenção das pessoas que transitavam pelo local. As frases diziam que o treinamento, considerado arcáico, destruiu a vida de quem treinava para salvar a do próximo.

 

"Imagina você sonhar com um projeto de salvar vidas e do nada você morre, enquanto treinava para isso. Mas, na verdade, o sonho só acaba porque alguém destruiu esse sonho. Então, meu filho foi vítima. Estamos aqui hoje cobrando para que outras vítimas não sejam feitas. Para que outros Rodrigos não sejam feitos", comentou a mãe do aluno soldado, Jane Patrícia Lima Claro. 

 

Questionada sobre o difícil momento em que vive, Jane respondeu que os momentos vivídos ao lado do filho e a lembrança do sorriso do rapaz são o principal combustível para levantar da cama e gritar por ajuda.

 

"É muito difícil conviver com a dor da perda do filho, que desejava apenas salvar vidas. Eu guardo as roupas e o equipamento de segurança que ele comprou e que usava durante os treinamentos. O sorriso dele e a força de Deus me ajuda a lutar por Justiça", comentou. 

 

A mãe de Rodrigo, sob lágrimas, disse que espera uma punição aos orientadores do curso, que, segundo ela, matou seu filho.

 

Ela aponta para a tenente Bombeiro Izadora Ledur, acusada de torturar Rodrigo com sessões de afogamento na tarde do dia 10 de novembro, na Lagoa Trevisan. Nos dois cursos anteriores ela já havia sido denunciada pela mesma prática, mas nada foi comprovado.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

jani clara

 

"Não sou eu quem estou dizendo, mas os depoimentos dos outros alunos são unânimes e todos confirmam a violência durante o treinamento”, diz  a mãe.

 

Heitor Reis, presidente da Associação das Famílias Vítimas de Violência, comentou que treinamentos que levam a morte devem ser excluídos da agenda da Segurança Pública. "Não é possível que em pleno 2016 jovens com sonhos de salvar vidas ainda morram com torturas na terra e na água. Outros já morreram e nada foi feito. Por isso, é preciso vir para rua e mostrar que estamos firmes no combate de qualquer tipo de violência", disse o manifestante. 

 

Heitor ainda manda um recado ao governador Pedro Taques (PSDB). "Por favor, senhor governador,  na sua campanha foi dito que o senhor iria dar atenção à pessoas e não as coisas. Cumpra, governador. Porque até agora o que o senhor tem feito é totalmente ao contrário. É inadmissível ver que um IML que não se tem luva e nem uma máquina para dar uma assinatura digital que possa liberar um laudo. Poxa, cadê o cuidado com o povo?", questionou. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

heitor  reis/associação das familias vitimas da violencia

 Heitor Reis mandou recado ao governador Pedro Taques (PSDB)

O caso

 

O jovem começou a passar mal durante o curso de salvamento em mergulho realizado pelo 1º Batalhão dos Bombeiros na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Além dele, outros 29 alunos participavam do curso com acompanhamento de cinco coordenadores, entre eles a tenente e o coronel.

 

Ele foi retirado do campo do curso e levado ao Batalhão, localizado no bairro Verdão, reclamando de fortes dores na cabeça. Primeiramente foi levado à policlínica.

 

Na unidade médica, o aluno que é filho de um sargento do Corpo de Bombeiros, não apresentou melhoras e precisou ser encaminhado para o hospital particular. Desde então, estava internado em coma induzido.

 

 

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Alan Cosme/HiperNoticias

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