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Cidades Segunda-feira, 04 de Junho de 2018, 18:01 - A | A

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Segunda-feira, 04 de Junho de 2018, 18h:01 - A | A

IMPASSE

Estudantes protestam na avenida Fernando Corrêa por diálogo sobre R.U.

LUIS VINICIUS

Cerca de 50 estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) bloquearam a Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, para protestarem contra a falta de diálogo com a reitora da instituição, Myrian Serra, sobre o aumento do preço da refeição no Restaurante Universitário (TU). Além dos estudantes, o protesto contou com apoio de diversos movimentos sociais que lutam contra o acréscimo.

 

Reprodução

protesto de estudante na av Fernando correia

 

Em fevereiro, a UFMT publicou nota informando que a nova política de alimentação já seria implantada no mês de março. Com o reajsute, os alunos passariam a pagar o valor integral de R$11 no almoço e no jantar. No entanto, a medida motivou diversas paralisações pelos estudantes. 

 

Com cartazes e faixas, os discentes entoavam gritos de ordem contra Myriam. Eles cobram uma reunião com a reitora para discutir sobre o aumento da alimentação. Os universitários afirmam que desde fevereiro não houve nenhuma diálogo para que manifestassem seu descontentamento.

 

“Ela não nos ouve e não atende a nossa solicitação. Há um tempo, a reitora queria que a reunião fosse realizada na porta da reitoria. No entanto, neste local não há condições para um diálogo com tantos alunos presentes. Gostaríamos de pedir que ela nos atendesse e ouvisse o que queremos, pois nesse preço, não há condição alguma”, disse uma das organizadoras.

 

Além dessas reivindicações, os universitários pedem auditorias nos contratos com as empresas terceirizadas que fornecem alimentação na instituição de ensino. Contudo passados quatro meses, a situação ainda não foi resolvida.

 

Com o impasse, os estudantes resolveram entrar em greve desde o dia 8 de maio. De lá para cá, os alunos permanecem sem aula. A paralisação é apoiada pelos professores. A greve acontece nos campi de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá), Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) e Araguaia (420 km de Cuiabá).

 

“O movimento grevista continua, a gente conseguiu uma conquista no Consepe que foi a suspensão do calendário acadêmico, o que assegura a nossa greve. Então continuamos em paralisados, continuamos fazendo nossas atividades durante o dia e os organizadores da greve estão tentando buscar medidas e fazer uma lista de reivindicações para apresentar a reitoria. Estamos tentando nos reerguer frente a isso, entendemos que foi uma tentativa de desmobilização mesmo, só que os estudantes decidiram não parar”, contou um aluno.

 

Na paralisação, os estudantes bloquearam a via e impediram que os veículos passassem pelo local. A Polícia Militar foi acionada e dialogou com os manifestantes. Não houve registro de confusão.

 

Após causar um congestionamento de alguns minutos na região, os estudantes liberaram a via.

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