O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) intensificou o combate aos incêndios florestais com o apoio de quatro aeronaves e um helicóptero. Os equipamentos ampliam a capacidade de resposta durante o período de estiagem, quando o risco de propagação das chamas aumenta.
Segundo o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Rafael Ribeiro Marcondes, o uso aéreo tem sido decisivo para agilizar o monitoramento, reduzir o tempo de resposta e ampliar a efetividade das operações. “Já acumulamos pouco mais de 52 horas de voo e realizamos o lançamento de aproximadamente 404 mil litros de água diretamente sobre os focos ativos nos municípios atingidos”, afirmou.
As aeronaves estão sendo utilizadas em ocorrências em Nova Brasilândia, Alto Paraguai, Rosário Oeste e Vila Bela da Santíssima Trindade, com destaque para o Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, uma das áreas ambientais mais importantes do estado. Devido ao relevo acidentado e à vegetação densa da região, o apoio aéreo é considerado fundamental.
No parque, as operações também contam com brigadistas, funcionários de fazendas vizinhas e uso de maquinário pesado para a abertura de aceiros, estratégia que busca conter o avanço das chamas e preservar áreas ainda intactas.
Além dos recursos aéreos, o governo de Mato Grosso anunciou investimento de R$ 125 milhões em ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, incluindo contratação de brigadistas, uso de maquinário, reforço estrutural e parcerias estratégicas. Desse total, R$ 78 milhões serão destinados diretamente ao CBMMT.
O Corpo de Bombeiros reforça ainda que o uso do fogo está proibido em todo o estado. No Pantanal, a restrição vai até 31 de dezembro. Já nas regiões da Amazônia e do Cerrado, a proibição começou em julho e segue até 30 de novembro. Em áreas urbanas, o uso do fogo é vetado durante todo o ano. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 193 ou 190.
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