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Cidades Quinta-feira, 19 de Abril de 2018, 08:40 - A | A

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Quinta-feira, 19 de Abril de 2018, 08h:40 - A | A

PARALISAÇÃO

Após suspensão, servidores municipais retomam greve em Brasnorte

REDAÇÃO

Em assembleia realizada no dia 21 de março, servidores municipais de Brasnorte votaram de forma unânime por uma greve geral municipal.  Com uma semana de paralisação, em reunião o poder executivo apresentou uma proposta à categoria.

 

Divulgação

GREVE

 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Daniel Ferreira Junior, no ato representando a classe, apresentou a proposta aos servidores que não aceitaram, e de imediato fizeram uma contraproposta ao prefeito municipal Mauro Rui Heisler. Em seguida, o poder executivo, recebeu prazo para analisar, prazo este que se encerrou na terça-feira (17).

 

Na ocasião da primeira reunião, os servidores retomaram as atividades em quanto aguardavam uma resposta do poder executivo, porém ainda em estado de greve.

 

Com prazo encerrado, os servidores e sindicato estiveram reunidos novamente com prefeito municipal Mauro Rui, que informou a categoria, que não tem condições de atender as reivindicações da classe. Diante da resposta negativa apresentada, os servidores retomaram a greve, e agora por tempo indeterminado.

 

“Nos entendemos depois de duas visitas de acompanhamento ao movimento de greve que os funcionários estão de parabéns, pois o pleito contra o gestor de Brasnorte é legitimo, tendo em vista o descaso e desrespeito do gestor em revogar leis que regulamentava direitos sem uma previa discussão com a comunidade pública”, dispôs Nedilson Maciel Presidente da Federação dos Servidores Públicos Municipais de Mato Grosso.

 

“Nós estamos nessa discussão desde março de 2017, a prefeitura alega nesse tempo todo que está acima no limite permitido prudencial, e de fato está, mas esses cortes, essas adequações, tem que partir do executivo, não é o sindicato que tem que fazer esse tipo de adequação, o que nós queremos é garantir o direito do servidor público uma vez que isso é lei”, disse o presidente do sindicato, Daniel Ferreira Junior.

 

Segundo Ricardo Bertolini, presidente da Pública Central do Servidor em Mato Grosso, “a irredutibilidade salarial é garantia estampada na Constituição Federal e certamente essa inconstitucionalidade será rechaçada na justiça.” Bertolini destacou ainda o nível de comprometimento do gestor público com a população, pois os efeitos da greve vão atingir justamente o cidadão que mais necessita de serviços públicos.  

 

Nesta terça feira, o poder executivo apresentou proposta que não agradou os servidores, deste modo à greve foi retomada.

 

“Conversamos com o prefeito, hoje ele propôs pagar a RGA e o piso em três parcelas, e o retroativo em cinco,  a categoria não aceitou, alegando que já esperam a aproximadamente 15 meses, não há como esperar mais para receber, houve ainda a segunda proposta, que pede a criação de uma comissão, para estudar todas as demandas que a categoria não aceita que foi retirada de direitos, criação de 12×36 que não é só para o hospital, ela também pode ser estendida a qualquer categoria, isso é um problema, a prefeitura quer terceirizar o serviço público, então a gente não aceita, o servidor não aceita, eles votaram pelo não, e decidiram greve geral”, enfatizou.

 

A partir de agora, os serviços essências serão mantidos a população, hospital municipal, coleta seletiva e serviços de segurança devem funcionar, observando o percentual de 30% (trinta por cento) de servidores no exercício das atividades, estabelecendo-se, para tanto, sistema de rodízio entre os grevistas.

 

Entre as pautas da greve estão:

O não pagamento da recomposição inflacionária (RGA) 2017 e 2018.

O não cumprimento do piso nacional dos professores.

A revogação de diversos direitos dos servidores em seu estatuto e nos planos de cargos e de carreiras (PCCS) de várias categorias profissionais.

Criação de carga horária na saúde de 12×36, sem acordo coletivo, representado pela entidade.

“Os servidores esperam agora, que o prefeito municipal e sua equipe, refaçam essa proposta e apresente um novo tipo de acordo, pois a greve é por tempo indeterminado”, destacou Daniel.

Declarada a greve, o sindicato do início as tramites legais para a paralisação, montagem de cronograma, comunicado prévio de 72 horas a prefeitura e toda a organização para que os serviços essências não parem.  

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