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Cidades Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 11:45 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 11h:45 - A | A

PROTEÇÃO ÀS MULHERES

Após onda de violência, UFMT inaugura sala de acolhimento para vítimas de assédio

Segundo a secretária de Direitos Humanos da UFMT, professora Onice Teresinha Dall’Oglio, o espaço foi criado para garantir privacidade e proteção, especialmente às mulheres

DA REDAÇÃO

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) inaugurou nesta quarta-feira (17) a Sala de Acolhimento para atendimento, escuta e encaminhamento de vítimas de assédio no âmbito da instituição.

Segundo a secretária de Direitos Humanos da UFMT, professora Onice Teresinha Dall’Oglio, o espaço foi criado para garantir privacidade e proteção, especialmente às mulheres.

“É um ambiente reservado e seguro, que busca garantir privacidade, escuta qualificada e proteção às mulheres. Acolher as pessoas em situação de violência sem revitimização, oferecer uma escuta qualificada, orientar sobre direitos, ações legais e serviços disponíveis, assim como orientar e facilitar o registro de denúncias”, explicou.

A docente reforça que a iniciativa integra outras medidas da instituição contra a violência. “A Sala de Acolhimento é uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos que conta com o apoio da Reitoria e integra outras ações de prevenção e combate às violências na UFMT. É um espaço criado especialmente para o primeiro atendimento, escuta qualificada e encaminhamentos de pessoas vítimas de violência, especialmente o corpo discente, mas também servidoras(es) e terceirizadas(os)”, disse.

A sala está vinculada à Faculdade de Direito e ao Núcleo de Práticas Jurídicas, no campus Cuiabá, e deve funcionar em rede. “A sala de acolhimento não funciona de forma isolada, deve estar integrada a uma rede de enfrentamento à violência contra a mulher, incluindo iniciativas contra o assédio, apoio psicológico e encaminhamentos para os serviços públicos”, acrescentou a secretária.

Para Onice, o espaço também reforça compromissos constitucionais. “A sala de acolhimento deve funcionar como um ponto de entrada para uma rede mais ampla e está diretamente ligada aos Direitos Humanos, porque ela materializa, na prática, o direito de toda pessoa — especialmente das mulheres, como a dignidade da pessoa humana, a proteção contra violência e discriminação, o acesso à justiça, o direito à saúde física e mental e a promoção da igualdade e equidade de gênero”, concluiu.

CASOS RECENTES

A inauguração da Sala de Acolhimento ocorre em meio a uma série de episódios de violência registrados no campus da UFMT nos últimos meses. O mais grave deles foi o assassinato de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta e com sinais de violência sexual em uma estrutura abandonada dentro da universidade, no fim de julho. O suspeito, Reyvan Dias da Silva Carvalho, 25 anos, foi preso no próprio campus no fim de agosto, após laudo genético apontar provas “irrefutáveis” de sua autoria, segundo a Polícia Civil.

Além do homicídio, uma onda de ataques contra mulheres provocou temor na comunidade acadêmica. Em menos de uma semana, três estudantes relataram ter sofrido agressões dentro da instituição. Uma aluna de Comunicação Social foi atacada em frente ao Museu de Arte e Cultura Popular (MACP) quando seguia para o Restaurante Universitário, e outros dois casos de assédio ocorreram nas proximidades do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), com suspeitos abordando e tentando agarrar universitárias.

Os episódios motivaram protestos estudantis e cobranças à reitoria da UFMT por medidas urgentes de segurança.

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