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Cidades Sábado, 23 de Setembro de 2017, 12:00 - A | A

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Sábado, 23 de Setembro de 2017, 12h:00 - A | A

DRÁUZIO VARELA

Dráuzio Varela diz que uso de remédios a base de maconha deve ser analisado

JESSICA BACHEGA

Para o médico Dráuzio Varela, o setor da saúde e a Justiça PRECISAM entrar em um consenso quanto a liberação dos remédios canabinóides (a base de maconha). Apesar da substância ser proibida no Brasil, há estudos que comprovam a eficiência no tratamento de doenças neurológicas, como a epilepsia, e casos em que seu uso medicinal foi autorizado.

 

Jessica Bachega/Hipernotícias

drauzio varela

 

Na manhã desta sexta-feira (22) o secretário de Saúde, Luiz Alves, foi preso por descumprir uma decisão judicial expedida pela Comarca de Nova Canaã do Norte, que determinava a aquisição do remédio canabidiol e fornecimento para um paciente da cidade.

 

Em sua defesa, o chefe da Pasta, argumentou que não adquiriu o medicamento porque este tem sua importação proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

 

“É um contrassenso.  É proibido, mas o juiz manda entregar e é contra a Lei. Se não entrega ele manda prender. Qual a solução? Esse pessoal tem que se entender”, pontua o médico, que proferiu palestra em Cuiabá, promovido pela Unimed.

 

Varela ressalta que os canabinóides  são uma área muito importante. “Temos receptores para canabinóides. Tem gente que mistura essa história com a legalização da maconha. Não tem nada a ver uma coisa com a outra”, assevera.

 

O médico enfatiza que há estudos que comprovam que um dos canabinóides tem ação real nos casos de convulsão de epilepsia.  O estudo citado pelo profissional da saúde foi publicado no  New England Journal of Medicine (NEJM), uma das mais conceituados publicações de medicina.

 

“Tem eficácia sim. Nós temos que olhar cientificamente para esse tema. Agora se vai regularizar a maconha ou não isso é outro departamento. Não tem nada a ver com finalidades medicinais”, explica. “Se a pessoa quiser fumar maconha é uma coisa, mas o uso medicinal é outra bem diferente”, relata.

 

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