A Ponte Professor Benedito Figueiredo, que liga o bairro Coophema com a região do Praeirinho, inaugurada durante a gestão do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) para a Copa do Mundo, apresenta problemas de infraestrutura há pelo menos quatro meses.
A obra também incluiu toda Avenida Engenheiro Quidauguro Fonseca, que custou R$ 13 milhões. Na época, o trecho foi construído para ajudar na interligação da Avenida Beira-Rio, no Jardim Califórnia com a Rua Antônio Dorilêo, no Coophema.
Em entrevista a Rádio Capital na manhã desta quinta-feira (16), o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, José Pedro Zanetti, explicou que a situação no local vem desde novembro do ano passado.
“Apesar da obra ser da Secopa (Secretaria Extraordinária Estadual da Copa- atualmente extinta), nós estamos monitorando a região diariamente. O problema vem desde novembro devido a enchente que acabou desviando o canal do rio e começou a comer o barranco da beirada da Ponte. Mas, a Secretaria de Cidades está desenvolvendo um projeto junto com a empresa responsável pelo serviços para iniciar a recuperação”, contou.
Conforme Zanetti, o local ainda não apresenta risco de desabamento e rompimento do asfalto, apesar de ser visível que o local está com desabamento e rachaduras que podem causar uma fatalidade a qualquer momento.
Na tarde de quarta-feira (15), a equipe da Defesa Civil percorreu a região três vezes, principalmente porque recebeu diversas denúncias que o local estava desabando. Novas vistorias estão sendo agendadas para esta quinta e sexta-feira.
“Se tiver maiores riscos nós vamos recomendar imediatamente a interdição, porque além das rachaduras, atrás da ponte o aterro também está ruindo o asfalto”, disse.
Na terça-feira (14), o nível do rio estava com 5,8 metros e na manhã de quarta-feira, os oficiais percorreram a região e constaram que houve uma queda de 1,1 metro de água, o que significa que o rio estava em 4,7 metros de profundidade.
No Rio Cuiabá, Zanetti confirmou que hoje a medição da régua mostrou 4,80. O normal da região é 1,60, mas apesar de estar um pouco acima da cota de alerta é considerado normal para a época do ano.
“No entanto, recomendamos que os moradores permaneçam em atenção”, afirmou.
Já sobre os boatos de que as comportas do Manso poderia liberar, o coordenador disse que a população pode ficar bem calma quanto a isso porque os 72% da capacidade da usina é para suprir a necessidade de estiagem que ocorre na cidade no mês de setembro.
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