A ação busca frear o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no País. Este ano, já foram registrados cerca de 45,2 mil casos, sendo 42,9% associados a algum vírus: 38,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR), 27,9%, pelo rinovírus e 20,7%, pelo coronavírus. Os dois principais tipos de vírus da gripe, influenza A e B, causaram respectivamente 11,2% e 1,6% dos casos.
Diante do cenário e do aumento nas hospitalizações de crianças, a pasta anunciou também um incentivo anual, em caráter excepcional, de R$ 100 milhões para reforçar o atendimento a esse público no Sistema Único de Saúde (SUS).
A maioria dos casos de VSR tem sido registrada entre crianças de até dois anos, especialmente nas regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste.
Já entre adultos e idosos, as hospitalizações estão especialmente ligadas à influenza A, com maior incidência no Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará. Os dados são da última edição do boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O documento mostra ainda que 18 das 27 capitais estão em nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com tendência de crescimento. São elas: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Goiânia, Macapá, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Vacinação
Para 2025, foram adquiridas 73,6 milhões de doses de vacina contra a gripe, distribuídas em todo o País.
O imunizante é direcionado, neste momento, aos seguintes grupos prioritários:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
- Idosos a partir de 60 anos
- Gestantes e puérperas
- Pessoas com doenças crônicas
- Trabalhadores da saúde, professores e forças de segurança
Além disso, desde dezembro de 2024, a vacina contra a covid-19 integra o Calendário Nacional de Vacinação, com foco em gestantes, idosos e crianças.
(Com Agência Estado)
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