Gonet argumentou que o contexto da prisão de Wellington Macedo "permanece inalterado" e que não há "fato novo apto a modificar ou revogar o entendimento estabelecido" anteriormente por Moraes.
"A imposição da custódia cautelar foi adequadamente fundamentada, justificada e sopesada ante as particularidades do caso", acrescentou o procurador-geral.
Na manifestação, Gonet ressaltou que Wellington é acusado de participar de uma trama golpista, contribuindo para a tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e de atentar contra a segurança do transporte aéreo.
"A ação do denunciado expôs múltiplas vidas a risco, em especial a do caminhoneiro que dormia no veículo enquanto exercia legalmente sua atividade, e buscou provocar terror social e repercussão midiática para fins antidemocráticos", destacou.
Segundo Gonet, há provas do papel de Wellington na estrutura da "organização criminosa armada". E, além disso, acrescentou que "a gravidade em concreto da conduta do denunciado, o descumprimento das medidas cautelares anteriormente impostas e sua fuga após a prática dos crimes são circunstâncias que evidenciam a pertinência da manutenção da custódia cautelar".
Wellington Macedo foi condenado a seis anos de prisão por expor a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiros a perigo, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
(Com Agência Estado)
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