O relatório final com conclusões da investigação foi enviado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu um parecer da PGR em até 15 dias.
O documento destaca que Allan dos Santos usa as redes sociais para defender teorias da conspiração, divulgar informações falsas e manipuladas, questionar sem provas o sistema eleitoral e atacar autoridades e instituições, "incitando a desordem" e contribuindo para "a animosidade entre os Poderes da República e a polarização política".
A Polícia Federal também aponta que o blogueiro tem criado reiteradamente novos perfis nas redes sociais para burlar bloqueios judiciais e republicar conteúdos previamente censurados, "em uma tentativa clara de frustrar a efetividade da ordem judicial".
"O crime de desobediência é flagrante", aponta a PF.
A investigação foi aberta a partir de uma representação da jornalista Juliana Dal Piva depois que o blogueiro forjou prints de uma conversa com ela.
Allan teve a prisão decretada no inquérito das milícias digitais e está foragido nos Estados Unidos desde 2021.
(Com Agência Estado)
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