Em março, uma embarcação semissubmersível havia sido apreendida em Portugal. Três dos cinco tripulantes eram brasileiros. O grupo transportava quase 7 toneladas de drogas e foi interceptado ainda em alto mar.
Os entorpecentes seriam transferidos para outras embarcações, segundo a polícia portuguesa. As investigações apontaram que o "submarino do tráfico" foi fabricado na mesma região do Marajó.
A nova apreensão, realizada em conjunto com a Força Aérea e com a Marinha, teve um trabalho integrado entre agências brasileiras, portuguesas, espanholas e norte-americanas.
Houve intercâmbio de informações de inteligência com a Polícia Nacional da Espanha, a Polícia Judiciária de Portugal e a Drug Enforcement Administration (DEA), a agência antidrogas dos Estados Unidos.
É a primeira vez que a PF apreende uma embarcação como essa. Segundo a polícia, a novidade indica uma tentativa de diversificação de estratégias por parte do crime organizado que transporte drogas para o mercado europeu.
"A Polícia Federal está atenta a essa evolução nas estratégias criminosas e seguirá atuando de forma incisiva, com aprofundamento das investigações para identificar e responsabilizar todos os envolvidos na fabricação, logística e financiamento desse tipo de operação ilícita", informou.
Apesar de ter sido a primeira apreensão feita pela PF, embarcações semelhantes já foram interceptadas por forças de segurança do Pará.
Em fevereiro de 2024, as forças de segurança estaduais apreenderam um semissubmersível no município de São Caetano de Odivelas (PA). A embarcação foi encontrada por pescadores que a avistaram e acionaram a polícia.
(Com Agência Estado)
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