"Não há dúvida de que ele (Lula) tem prestígio e tem popularidade, como tem popularidade também o Bolsonaro, não vamos esquecer disso", afirmou, avaliando que, inelegível, o ex-presidente pode influenciar o resultado do pleito ao declarar seu apoio. "É muito difícil nesse momento dizer qual é a solução para 2026", disse.
Temer voltou a pregar a pacificação do país, listando os males da polarização. "Ouço muita gente e verifico que há uma busca de uma candidatura moderada que fuja dessa radicalização, que lançou brasileiros contra brasileiros, instituições contra instituições e corporações contra corporações", declarou.
Ele sugeriu que um dos governadores cotados para saírem candidatos à Presidência em 2026 pode ser essa candidatura, afirmando tratar-se de uma "safra formidável", e acrescentou tê-los aconselhado a se unir em torno de um projeto de governo.
"Quando o quinto governador falou comigo eu disse: 'Olha, eu vejo que vocês têm as mesmas ideias. O ideal dos ideais é que vocês primeiro pudessem lançar um projeto para o país, e depois vocês veem quem de vocês pode representar esse projeto'. Não é fácil, mas seria o ideal", disse.
Entre os governadores tidos como presidenciáveis estão Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; e Ronaldo Caiado (União), de Goiás. Os dois últimos já lançaram oficialmente suas pré-candidaturas ao Palácio do Planalto.
O ex-presidente comentou outros assuntos, como o embate com o governo dos Estados Unidos diante do tarifaço e a aplicação da Lei Magnitsky para sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que Temer indicou para a Corte durante seu mandato.
Para ele, que se refere a Moraes como "um grande constitucionalista", trata-se de um "exagero brutal e sem precedentes". "Esta lei visa na verdade pegar corruptores, genocidas, pessoas que agridem direitos humanos de uma forma violentíssima", disse.
(Com Agência Estado)
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