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Brasil Terça-feira, 16 de Julho de 2019, 10:24 - A | A

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Terça-feira, 16 de Julho de 2019, 10h:24 - A | A

Operação no Rio tenta prender acusados de construir imóveis em área de milícia

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Uma operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e da Polícia Civil tenta cumprir 17 mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrar a milícia responsável por construções imobiliárias clandestinas na região da Muzema, comunidade da zona oeste do Rio onde, em abril, 24 pessoas morreram após a queda de dois edifícios. Os agentes estão nas ruas desde o início da manhã desta terça-feira, 16. Pelo menos um suspeito estaria sendo procurado também no Piauí.

Segundo o MP-RJ, além dos mandados de prisão, foram expedidos diversos mandados de busca e apreensão. Ao todo, foram denunciadas à Justiça 27 pessoas por envolvimento em organização criminosa e outros delitos relacionados à exploração imobiliária clandestina na região da Muzema.

Os crimes seriam, além de ocupação irregular, loteamento, construção, venda, locação e financiamento ilegais de imóveis, ligações clandestinas de água e energia elétrica e corrupção de agentes públicos. Os acusados também deverão responder por crime ambiental - uma vez que as construções são feitas em área protegida de Mata Atlântica.

No pedido de prisão, os promotores do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema) afirmam que os denunciados "degradam a ordem urbanístico-ambiental" e colocam em risco a segurança de pessoas.

Segundo apurado nas investigações, edificações de grande porte - comercias e residenciais multifamiliares (condomínios mistos) - são erguidas à revelia do poder público e contam até com a utilização de maquinário pesado, como caminhões e escavadeiras, sendo certo que a atuação dos órgãos fiscalizadores municipais não impede a construção clandestina das unidades ou mesmo sua demolição após decisão judicial.

A Operação Muzema, como foi batizada, conta também com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MP-RJ).

(Com Agência Estado)

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