O agente trabalhava no Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 3.ª Delegacia Seccional.
O caso aconteceu no final da tarde da última sexta-feira, 11, na Favela do Fogaréu. Os policiais civis se deslocaram à comunidade para verificar uma denúncia de tráfico de drogas. Os agentes entraram por um lado, mas não sabiam que policiais da Rota também adentravam a favela, mas por outro caminho.
Na versão da Polícia Civil, os policiais alegam que se identificaram, mas, mesmo assim, os homens da Rota atiraram. O agente Rafael foi atingido no abdômen e levado para o Hospital das Clínicas.
De acordo com os relatos feitos por policiais civis, a equipe de Rafael era acompanhada por outra, que estava em uma viatura com as cores da Polícia Civil e teria cruzado com os homens da Rota. E teriam cumprimentado os PMs antes de eles entrarem na favela.
Já os militares alegam legítima defesa putativa, ou seja, quando alguém age acreditando erroneamente estar sob um risco que justificaria o disparo.
A Polícia Militar informou que instaurou um inquérito policial militar "para apurar todas as circunstâncias", mas que não vai afastar o autor do disparo porque "a análise das câmeras é compatível com a versão apresentada pelo sargento".
O caso foi registrado no 37.º Distrito Policial, no Campo Limpo. A Polícia Civil investiga o caso para entender melhor a ação dos agentes da Rota e saber se os militares atiraram sem ter conhecimento do alvo.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.