"A nossa frota vai envelhecendo. Daqui a pouco vai ter marinheiro sem navio, aviador sem avião e soldado do Exército sem equipamento para lutar", disse o ministro no evento. Múcio ainda defendeu que investimento nas Forças Armadas não deveria ser uma questão ligada à ideologia do governo vigente.
O ministro afirmou que aviões e submarinos nacionais estão com a conclusão atrasada há 15 anos e ainda completou: "não estamos cuidando da nossa manutenção, estamos com problema de combustível". De acordo com ele, o descaso ocorre porque o brasileiro "acha que elas (as Forças) existem só para a guerra".
Em 14 de julho, o orçamento das Forças brasileiras sofrerá um congelamento de R$ 2,6 bilhões , determinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, os cortes no orçamento da Força Aérea Brasileira serão responsáveis por impedir o voo de 40 aviões até dezembro deste ano, além de afastar de 137 pilotos de suas ocupações. A FAB também adotará períodos em meio expediente e mandará militares para o home office.
O ministro José Múcio já levou ao Senado a proposta de investimento de 2% da receita corrente líquida nacional na Defesa, com crescimento de 0,1% ao ano por meio da PEC da Previsibilidade, que daria segurança para o setor.
"Vivemos num mundo terrivelmente preocupante. O mundo inteiro está se armando", argumentou o militar na ocasião. A justificativa é apoiada pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, que em abril afirmou que "os investimentos em defesa vêm crescendo exponencialmente em todas as regiões do globo, uma realidade que sugere ao nosso País atenção redobrada em relação à proteção dos brasileiros".
(Com Agência Estado)
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