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Brasil Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 14:23 - A | A

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Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 14h:23 - A | A

APOIADOR DE CAMPANHA

Mentorado de Marçal é suspeito de alugar e sumir com 40 caminhões

Empresa do caminhoneiro influencer foi flagrada trocando placas de caminhões que alugou e nunca devolveu. Empresário alega crise financeira

CONTEÚDO METRÓPOLES

“Ele era motorista de caminhão. Hoje, ele tem uma das maiores empresas da América Latina de logística. Este ano de 2024, já vai bater 2 mil placas de carreta, caminhão, os trem doido (sic)”, disse o então coach Pablo Marçal, em 2024, sobre um de seus mentorados, o empresário Vanderson de Melo, durante palestra a seguidores.

O “mentorado” de Marçal foi seu apoiador na campanha eleitoral, esteve em eventos do pleito à Prefeitura de São Paulo, incluindo debate na televisão, e até em pescaria. Assim como o “mentor”, Vanderson se considera influenciador e dá palestras sobre sua história de sucesso.

O empresário gosta de exibir carrões de luxo e viagens ao exterior em suas redes. No entanto, inquéritos e processos judiciais mostram outra faceta do caminhoneiro que vende ao público uma trajetória inspiradora.

Em 2020, o Grupo Brasil Novo, empresa de caminhões de Vanderson, firmou contrato com uma gigante do setor de logística para alugar 40 caminhões. O tempo passou, a empresa entrou em crise financeira e ele parou de pagar as mensalidades — hoje, a dívida está em R$ 7,2 milhões. Também não devolveu os caminhões.

A Justiça autorizou buscas e apreensões para recuperar a frota. Até hoje, 18 caminhões não foram localizados. Outros 22 foram escondidos das formas mais criativas: alguns tiveram as placas trocadas; outros foram levados para locais afastados da sede da empresa, sem GPS.

O esquema funciona assim: troca-se a placa de um caminhão que é objeto de bloqueio judicial por outra sobre a qual não recai qualquer ordem da Justiça. Assim, o veículo continua rodando e os credores não o encontram.

Troca de placas

Como mostrou o Metrópoles, em duas oportunidades o caso foi parar na polícia. No início de junho, advogados da empresa proprietária dos caminhões foram a um endereço em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, para recuperar os veículos.

Quando chegaram ao local, depararam-se com funcionários correndo para tirar as placas dos caminhões que foram encontrados — tudo foi acompanhado por um oficial de Justiça e filmado.

Em outra ocasião, dois caminhões foram flagrados com placas frias pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma rodovia no Rio Grande do Sul. Os agentes pararam os veículos e descobriram, junto à seguradora, a dívida que deu origem ao bloqueio.

Advogados da empresa dona dos caminhões já encontraram os veículos cobertos por lonas em um terreno em Redenção, no Pará, e em estados como Mato Grosso, Santa Catarina e Maranhão.

Recentemente, encontraram até dois caminhões sendo transportados na caçamba de outro caminhão na rua — nesse caso, acabaram escapando com o veículo, que não foi apreendido.

Crise financeira

No último dia 23, após o Metrópoles mostrar o caso, o empresário correu para as redes sociais a fim de se justificar. Disse que a empresa entrou em um “blackout financeiro” e que estuda até encolher a estrutura.

Não comentou o caso das trocas de placas dos caminhões, nem as apreensões da polícia, mas afirmou que não há “nada além” da crise financeira vivida pela empresa. “Estamos tomando todas as medidas possíveis por todas essas barbaridades que estão falando por aí”, pontuou.

“Quando se faz algo que tem uma trajetória de sucesso, ninguém dá muita importância. Agora, quando acontece qualquer deslize ou qualquer momento pontual realmente de dificuldade, todo mundo joga a primeira pedra”, afirmou.

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