A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por meio de nota. As mortes não entraram no balanço apresentado pelo Ministério da Saúde no mesmo dia, que ainda registrava apenas uma morte no território paranaense.
Uma das vítimas era uma mulher de 41 anos, moradora de Curitiba, que estava internada em estado grave desde o dia 11 de outubro. "Ela possuía doenças crônicas e outras comorbidades", informou a Sesa.
A segunda morte é de um homem de 43 anos, residente em Almirante Tamandaré, na região metropolitana da capital. Ele deu entrada em um serviço de saúde de Curitiba na última segunda-feira, 20, como caso suspeito. No dia seguinte, um exame laboratorial confirmou a intoxicação por metanol.
Ao todo, o Paraná já tem seis casos confirmados de intoxicação pela substância: quatro em Curitiba, um em Almirante Tamandaré e um em Foz do Iguaçu. Desses, três resultaram em morte. Conforme o governo, os demais não estão mais internados.
Antes da mulher de Curitiba e do homem de Almirante Tamandaré, a primeira morte no Estado foi de um homem de 55 anos, morador de Foz do Iguaçu.
Com base o balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira - que não contabilizou as duas mortes mais recentes no Paraná -, o Brasil registra dez mortes e 53 casos confirmados em todo o território nacional de intoxicação por metanol. A maioria das ocorrências está concentrada em São Paulo, com sete mortes e 42 casos confirmados.
O metanol é uma substância tóxica que não pode ser identificada pelo cheiro ou pelo sabor, nem provoca alterações visíveis nas bebidas. Mesmo em pequenas quantidades, pode levar uma pessoa à morte.
Os sinais de intoxicação costumam aparecer entre seis e 72 horas após a ingestão e podem ser confundidos com uma ressaca. Os sintomas iniciais incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, falta de coordenação, tontura e confusão mental.
Entre as consequências mais graves estão dor abdominal intensa, alterações visuais (como visão embaçada, pontos escuros, sensibilidade à luz ou cegueira súbita), dificuldade para respirar, convulsões e coma.
(Com Agência Estado)
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