O sepultamento está previsto para as 16 horas no Cemitério da Paz Morumbi, na zona sul da capital paulista.
Ao longo de mais de quatro décadas dedicadas à Polícia Civil, Fontes exerceu funções relevantes, entre elas a de diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
"Atuou também no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic)", descreveu a Alesp.
Atualmente, ele era secretário de Administração Pública de Praia Grande e despachou na prefeitura normalmente nessa segunda-feira, antes de ser vítima de uma emboscada.
Histórico de ação contra o PCC
Fontes ficou conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele chefiou a Polícia Civil paulista entre 2019 e 2022, após ser nomeado para o cargo de delegado-geral no então governo João Doria (na época no PSDB).
Em 2006, ele foi o responsável por indiciar toda a cúpula do PCC, inclusive Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os bandidos serem isolados na penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Uma das suspeitas da polícia é que a ação tenha sido obra da Sintonia Restrita, o grupo de pistoleiros do PCC responsável no passado por planos para sequestrar o ex-juiz Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). (Colaborou Marcelo Godoy)
(Com Agência Estado)
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