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Artigos Quinta-feira, 28 de Maio de 2015, 09:51 - A | A

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Quinta-feira, 28 de Maio de 2015, 09h:51 - A | A

Reforma política

O sistema proporcional tão injusto com o eleitorado que vota em um candidato e termina elegendo outro não vai mudar

JOÃO EDISOM

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João Edisom

 

Estamos em plena discussão para a reforma política, mas que reforma se todos os membros habilitados e legalmente eleitos para mudar o processo eleitoral foram eleitos por este sistema? Dificilmente farão mudanças que fujam das regras que já conhecem, dos caminhos que os mesmos já sabem percorrer para mudarem para caminhos até então nunca caminhados.

 

Nossos parlamentares deveriam ter lido John Kennedy que disse que “a mudança é a lei da vida. Aqueles que olham apenas para o passado ou para o presente serão esquecidos no futuro”. Sendo assim, os eleitos que são legitimamente representantes do povo deveriam pensar não em suas próprias carreiras, mas sim como serão lembrados na história, se é que serão lembrados.

 

A população em geral não tem como cobrar, pois, também durante a campanha centrou em muitas discussões do presente e pouco questionou os então candidatos sobre as reformas necessárias. Logo nossos parlamentares não sentem a necessidade de atender os anseios sociais, mas sim seus próprios anseios.

 

O sistema proporcional tão injusto com o eleitorado que vota em um candidato e termina elegendo outro não vai mudar. Então é verdade quando o eleitor diz que não sabe em quem ele votou e continuará sem saber, pois, esta equação com base no quociente eleitoral é de alto interesse para quem está no mandato.

 

Immanuel Kant já afirmava que “toda reforma interior e toda mudança para melhor depende exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”. Justo este esforço altruístico que não encontramos no brasileiro em geral e muito menos ainda em nossos representantes. Sendo assim reforma não reformará nada.

 

Mudanças haverá, principalmente as que não provocam mudanças. Elas ficarão na periferia dos principais pontos, ou seja, a tinta será diferente, mas a casa não sofrerá alteração. Financiamento de campanha, quociente eleitoral, proporcionalidade, sistema e regime eleitoral inalterado, e a grande discussão deverá ser o tempo de mandato, ou seja, para aumentar o tempo de seus mandatos.

  

Para George Bernard Shaw, “o progresso é impossível sem mudança. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada”. Viva o passado, pois o futuro está comprometido. 

 

*JOÃO EDISON é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

 

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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