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Artigos Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 08:29 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 08h:29 - A | A

Quer tirar meu poder? To de mal!

Toda separação é dolorida e é justamente nesta hora que as verdades aparecem, pois durante o percurso, quando todos se esforçam para conviver, os pequenos e os grandes problemas ficam escondidos

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

O PT resolveu votar contra o Cunha em seu processo de quebra de decoro, este por vingança acatou o pedido de impeachment daPresidente Dilma, esta apertou o Michel Temer exigindo fidelidade, Temer fez bico e escreveu uma carta magoado, reuniu com a oposição e trocou o líder de seu partido.

 

Já diz um velho ditado popular: "em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão". Analisando o atual momento turbulento que passa o Brasil, podemos interpretá-lo de várias formas, inclusive substituindo o pão por educação, saúde, segurança, cidadania, vergonha na cara e etc. Cunha, Dilma e Temer, que por muito tempo comungaram da benesses do poder, hoje entram em guerra. Não são inimigos, nunca foram amigos, apenas tinha interesses em comum e deixaram de ter.

 

Toda separação é dolorida e é justamente nesta hora que as verdades aparecem, pois durante o percurso, quando todos se esforçam para conviver, os pequenos e os grandes problemas ficam escondidos. Mas quando o rompimento vem à tona essas “verdades” são jogadas na cara sem dó nem pudor. Nem por isso elas se tornam menos verdade, apenas são manifestadas com certa dose de crueldade e dureza.

 

Não importa se é um rompimento de uma sociedade, de um casal, de amigos, de uma gangue ou de um grupo político; quando o pão (interesse) diverge e se torna insustentável, as verdades guardadas durante as “vacas gordas” passam a ser vociferadas para que o mundo saiba da dor e da decepção sentida agora em tempos de “vaca magra”. Nessa hora que ninguém tem dó de ninguém.

 

O Brasil viveu uma década e meia de momentos épicos de euforia por este mesmo grupo que agora se rivaliza. Nunca foram amigos, eram sócios de um interesse (o dinheiro público) farto e abundante usado ao bel prazer. Para estar no topo do poder viveram um vale tudo apadrinhado. Esta ciranda se repete a anos neste país, não é a primeira vez e nem será a última. O poder tem destas coisas, principalmente quando não é feito com zelo e esmero pela ética e pela moral.

 

Por essas e por outra que acredito em tudo o que eles falam um do outro, só não acredito no que eles dizem deles mesmos. Mas em relação aos seus ex-sócios e hoje inimigos estão cobertos de razão. As verdades estão inseridas nas críticas de quem conviveu e de quem convive com o poder.

 

Mas sabemos também que briga de políticos só vale até a próxima coligação, quando uma nova e promissora sociedade se firma, né? Já assistimos o improvável ficar normal. Estes briguentos de hoje não estão um contra o outro, estão apenas dividindo os bens. Acredito nas críticas que fazem um do outro, mas não acredito na seriedade nem no arrependimento que por ora manifestam.

 

Um país que normalmente valoriza o errado não pode se escandalizar com o tamanho do buraco e dos descalabros destes momentos. Mas se o cidadão comum, aquele que trabalha para pagar a conta, pudesse fazer algo, certamente pediria para todos, todos sem exceção, “deixem o país em paz e vão trabalhar para pagar impostos como nós fazemos todos os dias”. E colocaria um grupo diferente, sem vícios, sem interesses individuais, mas sabendo que duraria pouco para um dia chegarem ao que assistimos hoje. Pois quando a nação não tem consciência o poder se comporta assim.

 

Parafraseando Joseph Joubert, “em política é sempre necessário deixar um osso para os demais roerem senão da briga”. E como brigam, né, Cunha, Dilma e Temer. Termino com Millor Fernandes: “imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 10/12/2015

Ih! Esse governo já começa 2016 com um rombo nas contas públicas superior aos 120 BI, e vai ter que juntar uns 500 BI para pagar só de juros aos banqueiros; os telejornais ontem informaram que, como não tinha dinheiro em caixa, sacou dinheiro da casa da sogra (Banco do Brasil e Caixa Econômica), e ainda não repôs 40 BI. Então está apavorado para conseguir dinheiro de qualquer jeito...agora vai mirar no bolso do povo brasileiro para ver se RAPA o restinho de dinheiro que ainda sobrou - vem aí um monte de Ajustes Fiscais, incluindo a criação da CPMF. Quem é que está contra tudo isso - criação de CPMF, Ajustes Fiscais (aumento e criação de novas taxas e impostos)? Quem? O Eduardo Cunha. É ele que está barrando tudo isso, foi o único que peitou esse governo, ficou independente. Imagine se ele estivesse afinado com esse governo, como seria a aumentação danada para pegar o dinheiro do povo. Pois é, o Eduardo Cunha é o exemplo vivo que DEUS escreve certo até por linhas tortas. Enquanto ele estiver barrando coisas que vão ferrar o povo...VIVA O EDUARDO CUNHA.

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