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Artigos Quarta-feira, 20 de Maio de 2015, 09:22 - A | A

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Quarta-feira, 20 de Maio de 2015, 09h:22 - A | A

Ódio e política

Por que inventam tanta mentira para denegrir e espalhar mais ódio entre as militâncias e seus aficionados?

JOÃO EDISOM

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João Edisom


A palavra ódio tem sido usada em doses cavalares nos meios políticos desde as eleições presidenciais de 2014, principalmente se polarizarmos a discussão entre tucanos e petistas. Mas a pergunta é: por que tanto ódio? Por que inventam tanta mentira para denegrir e espalhar mais ódio entre as militâncias e seus aficionados?

 

Isso tudo tem várias explicações. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche que afirmava que “não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós”. O medo de perder o poder de um lado e a possibilidade de chegar ao poder de outro tem levado pessoas a inventar, replicar e sustentar inverdades de ambos os lados. Mas porque o poder é tão atraente?

 

Nesta guerra só os petistas perdem pois, neste momento, querendo ou não, estão no poder máximo da República há mais de uma década e, portanto, não assumir os erros e ainda fomentar o ódio, ou aceitar o do adversário, faz a outra parte, aquela que não está nem de um lado e nem do outro, engrossar fileiras contra seu algoz. E, neste momento, o algoz social é quem governa.

 

Outro filosofo alemão, Arthur Schopenhauer, dizia que “não devemos mostrar a nossa cólera, ou o nosso ódio, senão por meio de atos. Os animais de sangue frio são os únicos que têm veneno”. Logo, pelo andar da carruagem e pela falta de delicadeza e de honestidade em assumir os erros, podemos criar uma nova categoria de execrados, pois é visível e crescente a rejeição contra as cores e pensamentos de dirigentes petistas que poderão chegar até sua militância.

 

Se houve inteligência, persistência e capacidade para chegar ao topo do poder, falta inteligência traquejo, humildade e jeito para nele permanecer sem ascender uma guerra de ódio e desprezo às suas cores e ideologias. Ou será porque essa ideologia deixou de existir e não tem mais como se defender?

 

Uma coisa é verdade: existia um pensamento antes de chegarem ao poder máximo e existe outro hoje que estão no poder. Tanto que seus mais verdadeiros militantes ressurgiram e foram se refugiar em outros grupos políticos. De Luiza Erundina, ainda na década de 90, até Marta Suplicy em 2015, passando por tantos outros. Sem deixar de lembrar a criação dos partidos PSTU e PSOL. Mesmo os que ficaram sempre discursam para o partido voltar as suas origens. Mas isso ainda é possível?

 

Acredito que não, pois não há mais nada a direita da politica que o PT no poder não se associou; Pessoas e partidos com a mais crua intenção de enriquecer os já ricos da sociedade. Para que não paire dúvida, vamos de Paulo Maluf ao PMDB de Renan Calheiros e José Sarney, todos amigos de primeira hora.

 

Mas até onde pode chegar esta guerra de mentiras, verdades e ódio? O escritor francês Honoré de Balzac afirmava que: “O ódio, tal como o amor, alimenta-se com as menores coisas, tudo lhe cai bem. Assim como a pessoa amada não pode fazer nenhum mal, a pessoa odiada não pode fazer nenhum bem”. Bom, se partirmos desta premissa, podemos usar o ditado popular “na briga entre o mar e o rochedo quem leva a pior é o marisco”. Advinha quem é o marisco?

 

 

Mas nós, os que apenas trabalhamos, devemos cantar para os odiosos a música bandeira de Zeca Baleiro: “Eu não quero ver você cuspindo ódio. Eu não quero ver você fumando ópio para sarar a dor. Eu não quero ver você chorar veneno. Não quero beber o teu café pequeno. Eu não quero isso seja lá o que isso for (...)”.

 

*JOÃO EDISON é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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