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Artigos Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2018, 07:00 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2018, 07h:00 - A | A

Constelação Familiar, um lugar para todos

Para a Constelação Familiar o sentimento de vazio está ligado à Lei do Pertencimento, pela qual todos têm o direito de pertencer e esse direito é tão fundamental que, por vezes, colocamos nossa própria vida em risco para pertencer a algo ...

DUMARA VOLPATO*

Divulgação

Dumara Volpato

Terapeuta Dumara Volpato

 

Sabe aquele vazio que sentimos sem saber o porquê? Aquela sensação de que algo nos falta?

Sim, isso é de fato uma ausência sentida no mais profundo de nosso inconsciente. Nosso DNA carrega informações genéticas preciosas e, segundo pesquisas mais recentes, também estão presentes as memórias afetivas de nossa família, informação e essa que nos é passada de geração em geração. Quando percebemos sentimentos que não entendemos, sua origem pode estar ligada a essas vivências de nossos familiares.

A constelação familiar é uma abordagem sistêmica, fenomenológica, desenvolvida por um filósofo alemão chamado Bert Hellinger. Seu campo de estudo está direcionado para aquilo que inconsciente olha e o consciente vivencia. O resultado da sua aplicação possibilita a liberação de traumas que atingiram gerações.

Hellinger ilustrou que o grupo familiar é como se fosse um móbile, no qual todos os entes familiares são ligados por um fio invisível de amor e, quando uma pessoa vivencia alguma coisa, todos os demais sentem em seu inconsciente. Percebeu que os padrões de comportamento se repetem e que isso promove uma fidelidade significativa para cada pessoa pertencente ao grupo familiar. Isso implica em uma dificuldade de fazer algo diferente do que está sendo feito pelos anteriores.

Bert Hellinger alicerçou seu trabalho em três leis que ele descobriu e que regem os relacionamentos. Ele lhes deu o nome de “As Leis do Amor”, classificadas em “Lei do Pertencimento”, “Lei da Hierarquia” e “Lei do Equilíbrio”.

Sou terapeuta e vou compartilhar com vocês todas as quintas-feiras, a partir de hoje, aqui no HiperNotícias, um pouquinho do que já aprendi a respeito dessa nova ciência, que pode ser aplicada em qualquer ramo de atuação da pessoa.

Hoje, vamos conversar a respeito daquele sentimento que relatamos bem no início do texto. Sim, o sentimento de vazio está ligado a uma dessas leis, que é a Lei do Pertencimento. Ela diz que todos têm o direito de pertencer e esse direito é tão fundamental que, por vezes, colocamos nossa própria vida em risco para pertencer a uma determinada família, a um grupo de amigos ou religião. Todos nós queremos e devemos pertencer.

Nos campos das Constelações, percebeu-se que quando uma pessoa é excluída de um sistema, alguém da geração posterior começa a agir com o mesmo comportamento da pessoa excluída, mostrando aos outros que existe essa exclusão. Através das práticas das Constelações pudemos observar que a exclusão não só é relacionada a pessoas, mas também a fatos e sentimentos que por vezes não aceitamos em nossas vidas por serem muito doloridos para nós. A consequência disso é que não nos sentimos completos, e aparece aquela sensação de algo nos falta.

Através das ferramentas que a constelação familiar oferece, pode-se trabalhar a inclusão da pessoa, fato ou sentimento, e cada vez que faço esse movimento, estou olhando amorosamente para algo que faz parte do meu ser, da minha história e, assim, me sinto completo.

(*) DUMARA VOLPATO é advogada e Terapeuta em Constelação Familiar  com Curso em Hellinger Sciencia pelo Instituto Hellinger do Brasil; Formação em Constelação Familiar pelo Instituto CreSer de Campo Grande – MS; Curso de Aprofundamento em Novas Constelações e Curso de Análise Transacional pelo Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier; e Praticante Profissional de Cura Reconectiva e Reconexão, pelo The Reconection, Califórnia – EUA. E-mail: [email protected]

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