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Artigos Sexta-feira, 05 de Setembro de 2014, 16:29 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Setembro de 2014, 16h:29 - A | A

Basta de continuidade e do vale tudo eleitoral

É bom lembrar que, além dessas velhas figuras da política, Lúdio foi apoiado em 2012 pelo ex-secretário Éder Moraes. Um apoio muito celebrado por Lúdio

SUELME FERNANDES


Divulgação

Continuidade significa a exclusão da ruptura completa, por um lado, ou a simples repetição e identidade, por outro. Na linguagem da sabedoria popular, continuidade na política é deixar tudo como está para continuar no poder. Para a turma da panela em Mato Grosso, continuidade é fazer um bom negócio. Nesse vale tudo, o que importa é a manutenção do esquema que cerca o dinheiro público.


Mas, para a perpetuação dessa espécie de políticos é preciso parecer que houve alguma evolução. A esperteza eleitoral é apresentar o velho com cara do novo. Uma boa maquiada nas mesmas caras de sempre. A estratégia, obviamente, é a mesma de um mágico num circo: com o truque do ilusionismo, tentar enganar o público - no caso, o eleitor.

Em Mato Grosso, PT e PMDB aplicam, mais uma vez, o velho golpe da cara nova para a continuidade da política atrasada, da mistura do público com o privado, do governo transformado em balcão de negócios. O ex-vereador de Cuiabá, Lúdio Cabral é, novamente, o personagem - mais uma vez escolhido a dedo pelos verdadeiros mandachuvas dos dois partidos.

É Lúdio outra vez. Eles repetem nesta eleição para governador em 2014, a tentativa feita na eleição de prefeito em 2012. Vai que agora cola. Em 2012, Lúdio era a imagem do menino mandado. Foi controlado, em rédea curta, pelo governador Silval Barbosa, pelo cacique Carlos Bezerra e pelo petista Carlos Abicalil. Foi um fantoche nas mãos dessa turma da panela do poder. Por isso, PT e PMDB descartaram a candidatura ao governo do ex-juiz federal Julier Sebastião, que, certamente, não se prestaria a esse papel de marionete.

É bom lembrar que, além dessas velhas figuras da política, Lúdio foi apoiado em 2012 pelo ex-secretário Éder Moraes. Um apoio muito celebrado por Lúdio. Em 28 de agosto daquele ano, foi apontado como um "importante reforço", dizia notícia publicada na rede social do petista. Éder, na verdade foi um dos cabeças da campanha de Lúdio.

O resultado todos sabem. Eder, o "importante reforço" de Lúdio, foi parar na cadeia, acusado de crimes contra o sistema financeiro. Não sem antes ter confirmado em depoimento à Polícia Federal ter financiado a campanha do petista, com a ajuda milionária de 7,5 milhões de reais. Sabe-se lá de onde veio essa dinheirama de Eder para Lúdio.

Nessa linha de tempo, além de recuperar as condições de candidato manipulado, vale lembrar a instabilidade emocional de Lúdio, um traço de personalidade agravante para quem pretende exercer um cargo executivo sujeito a toda sorte de pressões e interesses.

É fato que Lúdio destemperou-se no debate realizado pela TV Record, do Grupo Gazeta, entre os candidatos a governador. Ele trocou a imagem de bom moço, construída pelos marqueteiros, pelo sujeito raivoso e agressivo. Foi uma decepção inesquecível para aqueles que ainda acreditavam que o personagem Lúdio, bom moço, médico camarada, era de verdade.

Este é o verdadeiro perfil de Lúdio, que acabou aflorando novamente nesta campanha eleitoral. De um lado, emocionalmente descontrolado; de outro, absolutamente submisso, controlado por velhas raposas da política.

Ainda no debate na TV, Lúdio protagonizou uma imagem patética, demonstração clara de um caráter pusilânime. O candidato do PT foi incapaz de falar, uma vez sequer, durante todo o debate o nome do governador Silval Barbosa. Parece que o nome Silval lhe queima a língua. Ele não terá coragem de dizer, de peito aberto, nos seus programas eleitorais: sou Lúdio, sou o candidato do Silval, sou o candidato do Bezerra! A dúvida para o eleitor é se esse silêncio de Lúdio, nada inocente, é mais covardia do que esperteza.

Essa é a cara nova que tentam vender novamente ao eleitor, agora como candidato a governador, cargo da maior importância para a vida das pessoas. Lúdio é o legítimo representante da continuidade da turma de Silval, Bezerra, Abicalil, Teté Bezerra e Eder Moraes.

Mato Grosso pagou caro por um governo incompetente, tomado por escândalos de corrupção, desvio de dinheiro público e pelo abandono da saúde, da segurança e da educação.

A opção é clara, se for para continuar com Silval, Bezerra, Abicalil, Teté Bezerra e Eder, o nome "novo" do velho esquema é este: Lúdio Cabral. Legítimo integrante da turma da panela.

*SUELME EVANGELISTA FERNANDES é historiador e secretário Municipal Licenciado de Cidades de Cuiabá

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 08/09/2014

Nós, os eleitores, nessas próximas eleições, só temos que nos conscientizar de uma coisa: Eleição é igual Departamento de Pessoal, podemos Demitir e Contratar pessoas para nos representar, elas são só...NOSSOS EMPREGADOS. Ponto final. Para começar a passar o Brasil, Mato Grosso, a limpo, doa a quem doer, como diz o Boris Casoy - é necessário um novo presidente da república + um Congresso Nacional RENOVADO; um novo governador + uma Assembléia Legislativa RENOVADA. Seria que ZERASSEMOS TUDO, e começassemos uma nova fase na política. E se os novos eleitos não corresponderem às expectativas, ou não derem conta do recado, o bom da Democracia é que poderão ser todos DEMITIDOS em 2.018. É assim que o processo democrático, aonde todo Poder EMANA do povo e EM SEU NOME é exercido é aprimorado, melhorado. Chega dos mesmos, chega da mesmice, os velhos políticos devem dar a vaga para novas pessoas que façam um política melhor. Um brasileiro honestíssimo, o Dr. Enéas (meu nome é Enéas) disse certa vez: A Política (com P maiúsculo é claro) é um ALTO IDEAL, mas quando vira profissão...surge a Corrupção. Ih! a nossa gloriosa RECEITA FEDERAL deveria ser independente, e imparcial, para fazer uma Auditoria na evolução patrimonial de muita gente, especialmente políticos e ex-políticos, para explicar POR QUE alguns, quando entraram na política não tinham NADA, e depois de alguns mandatos ficaram MILIONÁRIOS. Enquanto isso...os contribuintes, simples mortais, se deixam de declarar 100 reais, entram na malha fina.

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Angelo 06/09/2014

Suelme, vocês são todos farinha do mesmo saco ... Taques, Riva, Lúdio, Bezerra, Piveta, Silval, Eder, etc., Mato Grosso é um estado condenado ao esculacho eterno ... vocês são variações do mesmo tom ... vocês são a escória da política ...

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2 comentários

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