Sexta-feira, 26 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,55
libra R$ 5,55

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,55
libra R$ 5,55

Artigos Quinta-feira, 25 de Abril de 2019, 08:22 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 25 de Abril de 2019, 08h:22 - A | A

DUMARA VOLPATO*

Aprendendo a amar IV

DUMARA VOLPATO*

Divulgação

Dumara Volpato

 

Existe algo na sua história que você não gosta nem de lembrar? Um ente querido que já não está mais presente? Ou um familiar que possui uma conduta considerada imoral e na família ninguém pronuncia seu nome? Acho que essa situação existe em qualquer sistema familiar, não é? Sobre este assunto que conversaremos hoje.

Desde os artigos anteriores, estamos compartilhando a compreensão que Bert Hellinger chegou a respeito do amor e como aprendemos a amar. Ele explica que nós conhecemos e vivenciamos o amor através de cinco círculos.

O primeiro círculo está ligado ao amor que uniu os nossos pais para a nossa concepção, o segundo, à nossa infância e adolescência, fase em que recebemos os carinhos e cuidados até chegarmos à fase adulta (terceiro círculo), onde buscamos um relacionamento para poder realizar a troca desse amor. Assim, seguimos caminhando, aprendendo a dar e receber, ampliando a capacidade de nossos corações de sentir a empatia para chegarmos então ao quarto círculo do amor.

Esse amor está ligado à nossa história, está além dos limites da nossa consciência pessoal (noção de moral), ele abrange todos os acontecimentos em nosso sistema familiar e todas as pessoas que fazem parte de nossa família. Isso inclui os difamados, rejeitados, desprezados e esquecidos. Aqueles cujo nosso julgamento afasta, tais como: pessoas que tenham alguma doença grave ou mental, pessoas que cometeram erros e estão reclusas, aqueles que não nasceram (abortos provocados ou espontâneos), os que têm vícios, os que morreram em destinos trágicos e etc...

Para uma família ser considerada completa, é necessário que todos tenham um lugar e muitas vezes quando ocorre alguma das exclusões, as quais foram citadas acima, um membro do grupo se sente impelido a representar, através de seus atos, as características e comportamentos da pessoa excluída. Não raramente, essas pessoas que representam estas condutas, são da geração subsequente, no caso os filhos. É como se a Vida nos apresentasse um desafio, mostrando tudo aquilo que condenamos, julgamos ou desprezamos através de nossos filhos, nos forçando a amar em nossos filhos aquilo que excluímos, julgávamos e condenávamos em nossos pais e ancestrais.

Quando vivenciamos o amor do quarto círculo, compreendemos que todos que compõe a família tem o mesmo direito: pertencer e ser amado. Na esfera deste amor, todos os membros da família ganham um lugar do jeito que são.  Os acontecimentos, ainda que trágicos, são aceitos da forma como aconteceram. É um amor livre de julgamentos.

Ganhamos, a partir deste amor, a habilidade de conduzir a nossa própria Vida e, dessa forma, conduzir nossos filhos com mais facilidade, conduzir equipes de trabalho em empresas e organizações com resultados mais positivos.

Somente quando caminhamos pelo quarto círculo do amor é que desenvolvemos a capacidade de aceitar todos os membros da família e incluí-los em nossos corações, deixando nossos filhos livres para vivenciar seu próprio destino. Bert Hellinger ensina que vivenciamos através desse amor uma plenitude interna e, diante disso, passamos a ter um nível de compreensão maior, olhando a história do nosso sistema familiar sem julgamentos, simplesmente com o nosso coração, com a nossa alma.

(*) DUMARA VOLPATO é advogada e Terapeuta em Constelação Familiar  com Curso em Hellinger Sciencia pelo Instituto Hellinger do Brasil; Formação em Constelação Familiar pelo Instituto CreSer de Campo Grande – MS; Curso de Aprofundamento em Novas Constelações e Curso de Análise Transacional pelo Instituto de Constelações Familiares Brigitte Champetier; e Praticante Profissional de Cura Reconectiva e Reconexão, pelo The Reconection, Califórnia – EUA. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros