"Somos um convento de carmelitas se pensar no que foi feito no governo passado", diz secretário

“Nosso governo é praticamente um convento de carmelitas se pensar no que foi feito na gestão passada”, diz o secretário de agricultura familiar e presidente do PSB, Suelme Evangelista, sobre a denúncia de coação feita pelo candidato Emanuel Pinheiro (PMDB) contra o irmão do seu adversário Wilson Santos (PSDB), Elias Santos, que foi exonerado da presidência da Metamat há uma semana.

Alan Cosme/HiperNoticias

 Suelme aponta abusos no governo de Silval Barbosa em relação aos servidores

No entendimento do secretário, esta e uma acusação “baixa” envolvendo a família do candidato. “Não queríamos chegar a este ponto, mas quando disseram que a atitude do irmão do candidato foi estapafúrdia, absurda e que ele se excedeu foi demais. Você pode circular todas as secretarias e ver que isso não existe. Eu estou no governo e nunca fui enquadrado em processo político, nunca enquadrei meus funcionários. Agora se as pessoas voluntariamente se envolver em processo politico faz parte do jogo”, disse Suelme.

O secretário ainda ressalta supostos abusos cometidos na gestão passada. “O Silval Barbosa mandava os DGA’a adesivarem todos os carros no pátio e aí daquele que não adesivasse, era exonerado no outro dia. Isso é estupidez, disse. “Eles que me venham falar de práticas republicanas porque não têm o mínimo de moral para falar disso. Nosso governo foi absolutamente ético e republicano. Esse foi um caso pontual de uma citação específica”, narrou o secretário sobre a denúncia de coação.

Ainda segundo ele, a reclamação de servidores é considerada um “factoíde” e pode ser atribuída à mágoa por conta da Revisão Geral Anual (RGA) parcelada em três vezes pelo Executivo.

“Esse é um fato isolado que já foi combatido pelo governo. Passamos ilesos pelo primeiro turno. Diferente do governo Silval que se usou da Empaer, diária e carros para se beneficiar. As atitudes deles foram reprovadas por todos nós e o que aconteceu com ele (Elias) poderia ter acontecido com outro e seria severamente castigado por mais próximo ou distante que estivesse dele (governador)”, frisou.

Ainda de acordo com o secretário, a denúncia feita pelo candidato Wilson Santos sobre a suspota propina recebida pelo adversário Emanuel Pinheiro é algo muito mais grave do que alguém que se excedeu no exercício do seu cargo. “Estamos falando de desvio de dinheiro público e de corrupção. Agora eles vão saber quem nós somos”, completou.

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