Pré-candidato a deputado federal nas eleições que se avizinham, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, afirma que trabalhou muito por Mato Grosso e pelo país na oportunidade que teve, o que o credenciaria para chegar a Câmara Federal. Ocupando pela segunda vez o cargo de secretário do Mapa, Geller afirma que conseguiu disponibilizar o maior plano safra da história do Brasil.
“O plano safra foi o maior da história do Brasil, R$ 192 bilhões, priorizando alguns problemas que são mais importantes, como armazenagem, por exemplo, o prazo de 15 anos para pagar, 3 anos de carência e a redução da taxa de juro de 8,5% para 6,5%”, pontuou.
Conforme Geller, desse montante disponibilizado no plano safra, cerca de R$ 3 milhões foram destinados exclusivamente para resolver o problema da armazenagem de grãos no país. “São cerca de R$ 3 bilhões que vão resolver o déficit de armazenagem. Isso vai contemplar muitos estados, como o estado de Mato Grosso, Matupiba - que é região do Tocantins - , a Bahia”.
“Outros problemas de garantia de preço mínimo, só aqui para o Estado de Mato Grosso, trouxemos R$ 800 milhões para viabilizar a questão da garantia de preço mínimo, quer dizer dinheiro direto na 'veia' do produtor e com isso movimenta toda a cadeia, toda a economia porque você viabiliza a safra”, explicou o secretário.
Embora diga que ainda é cedo, Geller não esconde a sua vontade de disputar o cargo de deputado federal pelo Partido Progressista. Segundo o pepista, o plano passa por se eleger e ajudar muito Mato Grosso. “Conheço todo o Congresso, tenho uma relação boa com os ministros, com o segundo e terceiro escalão, sei como funciona a Explanada dos Ministérios, como mexer para liberar recursos. Se me eleger, vou fazer um trabalho forte para viabilizar não só a agricultura, mas a economia do Estado”.
Geller esteve secretário de política agrícola pela primeira vez em 2013. Depois, no ano de 2014 foi alçado à condição de ministro da Agricultura, cargo no qual permanecer até o final do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Em 2016, já no governo Michel Temer, foi convidado para reassumir a função de secretário de política agrícola, a convite do hoje ministro Blairo Maggi (PP).
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