O secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller (PP), disse não ter nenhuma dificuldade para apoiar a permanência do Progressistas na base de sustentação do governador Pedro Taques (PSDB). Ele, entretanto, ressalta uma relação estreita com o senador Wellington Fagundes (PR) e parece estar dividido.
“Eu tenho, particularmente uma amizade boa com o governador Pedro Taques, tenho simpatia por ele, não tenho dificuldade, mas ao mesmo tempo, eu ajudei muito o Wellington Fagundes para se eleger senador”, afirmou Geller, em entrevista ao EstúdioHiper, nesta sexta-feira (2).
A palavra de ordem dada pelo chefe do Mapa, Blairo Maggi, segundo Geller, é focar no trabalho para dar resultado. “Nós fazemos a política de resultado, somos pragmáticos”, reforçou o secretário. Aqui em Mato Grosso, o presidente do diretório estadual do PP, deputado Ezequiel Fonseca, deixa claro sua posição ao defender o desligamento imediato da gestão Taques.
O secretário defende que o partido apoie um projeto de poder, no sentido de garantir uma gestão mais eficiente para o Estado de Mato Grosso. As discussões, se depender de Geller, ocorrerão de forma bastante “cautelosa e prudente”, para evitar decisões precipitadas.
“É desta discussão que iremos participar, mas este não é o momento. Quando eu sair do ministério, vou me dedicar a vida pessoal e fazer política. Só então, vamos discutir essa questão dos rumos do partido”, explicou.
O Partido Progressista começou a construção de diretrizes da agremiação para Mato Grosso a curto, médio e longo prazo. De acordo com o presidente do diretório regional, deputado federal Ezequiel Fonseca, a sigla vai conversar com a sociedade civil organizada, filiados e gestores públicos para identificar o que precisa ser melhorado no Estado.
Segundo Ezequiel, o partido quer colocar Mato Grosso nos trilhos novamente, organizando as finanças até 2020, viabilizar capacidade de investimentos até 2025 e melhorar a qualidade de vida da população após 2025. "Nós não queremos saber mais quem será o candidato, queremos saber o que o candidato terá a oferecer para a sociedade mato-grossense”, disse o presidente.
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