O vice-prefeito de Lucas do Rio Verde e deputado estadual eleito, Silvio Favero (PSL), comentou sobre a crise vivida por seu partido em Mato Grosso, protagonizada pelo deputado federal Victório Galli, presidente a sigla, que não tem falado a mesma língua que a senadora eleita, Selma Arruda, e o futuro deputado federal Nelson Barbudo.
Alan Cosme/HiperNoticias
O trio entrou em rota de colisão ainda durante a campanha. Selma e Barbudo acusavam Galli de estar mais preocupado com sua reeleição do que com o partido como um todo. Em várias situações, por exemplo, o atual parlamentar preferiu defender a coligação feita com o PSDB e o rival de Selma na campanha, o tucano Nilson Leitão, em detrimento à juiza aposentada.
Selma foi eleita senadora no pleito realizado no último dia 7, assim como Nelson Barbudo, que obteve mais de 100 mil votos em sua tentativa de buscar uma cadeira na Câmara dos Deputados e se tornou o deputado federal mais votado. Para Sílvio Favero, o problema não se trata de um racha na sigla.
"Não vejo racha no PSL. Na verdade, nunca esteve junto. Essa é a verdade. Não há racha algum. Água e óleo não se misturam. São duas frentes distintas. É difícil mensurar quem tem mais força, porque ambos têm seus méritos. O Galli é um excelente deputado e acho que Mato Grosso perde muito. E o Barbudo e a Selma estão aí", afirmou.
O futuro parlamentar também afirmou que adotará uma postura independente em seu mandato. No entanto, Favero avaliou como positivas as medidas já anunciadas pelo governador eleito Mauro Mendes, que assumirá o Palácio Paiaguás no dia 1º de janeiro de 2019.
"Por enquanto sou independente e vou me comportar assim. Já, inclusive, conversei com o governador. Esta reforma administrativa que ele pretende fazer é muito boa. Ele começou a cortar na carne e isso é muito importante. Não adianta apenas cortar cargos e secretarias, mas a estrutura continuar a mesma. Temos que analisar a situação com mais carinho, futuramente", declarou.
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