O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), afirmou que aguarda o posicionamento da Procuradoria da Casa para definir o prosseguimento ou arquivamento do pedido de afastamento do governador Pedro Taques, protocolado no parlamento pelo Ministério Público Federal (MPF).
Na sessão de terça-feira (27), Botelho arquivou um segundo pedido de afastamento do governador, protocolado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat). A entidade acusava Taques de não ter pago integralmente o duodécimo ao Poder Judiciário.
O primeiro pedido de afastamento arquivado por Botelho foi protocolado pela deputada estadual Janaina Riva (MDB) e tinha como base as informações contidas no acordo de colaboração premiada do empresário Alan Malouf, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). MPF também entrou com um pedido semelhante, por crime de responsabilidade contra a lei orçamentária.
"Encaminhei para a Procuradoria (o pedido do MPF), mas ainda não retornou. Dei um prazo de 15 dias e assim que voltar, farei o encaminhamento que a Procuradoria determinar", afirmou Botelho.
Ao negar o pedido da deputada Janaina Riva, o presidente da ALMT citou que precisava prevalecer o bom senso. Botelho é o primeiro na linha sucessória, já que o ex-vice-governador Carlos Fávaro renunciou ao cargo, o chefe do Poder Legislativo também apontou que não há comprovação da participação do governador em atos ilícitos denunciados na delação.
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