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Polícia Terça-feira, 16 de Abril de 2024, 15:47 - A | A

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Terça-feira, 16 de Abril de 2024, 15h:47 - A | A

ESPERAVAM "ESFRIAR"

Delegados afirmam que trio de "seria killers" criou método para avaliar venda de carros roubados

Nilson Farias reforçou que a polícia considera os três criminosos como assassinos em série com atitude fria e calculada

VANESSA ARAUJO E SABRINA VENTRESQUI
Da Redação/ Do Local

Os delegados Nilson Farias e Olímpio da Cunha, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelaram que os três criminosos que confessaram os assassinatos dos motoristas de aplicativos queriam lucrar com a venda dos veículos roubados. Farias destacou ainda que o trio desenvolveu um método para avaliar a viabilidade de revenda dos carros. O delegado ainda reforçou que a polícia trata os três como 'seriais killers'. 

“Eles deixavam esfriar o veículo para ver se tinha algum rastreador. E, aí, como tinha rastreador, os veículos foram liberados. Isso aí é um modo operante de quem faz subtração de veículos automotores. Eles, na possibilidade de haver rastreadores, aparelhos de rastreamento, eles deixam o veículo adormecer para ver se vai ser recuperado ou não. Se não buscarem, eles ficam livres para vender. No caso aí, os três tinham rastreadores”, disseram os delegados Nilson Farias e Olímpio da Cunha, em coletiva, na DHPP. 

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Nilson Farias reforçou a intenção de assassinato em série dos envolvidos e afirmou que, independente do que acontecesse, o plano do trio era executar os motoristas pelo prazer de matar. 

“Nós queremos aqui destacar a expressão serial killer. Nós consideramos esse grupo de indivíduos verdadeiros seriais killers. Em termos de depoimento e interrogatório, eles deixaram claro o objetivo deles, além de ficar com o veículo, era matar a vítima do roubo. Independente de ela reagir ou não, independente de ela pedir pela sua vida ou não, ela iria morrer de qualquer forma”, destacou o delegado. 

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O policial também esclareceu que não é descartado que outras pessoas estejam envolvidas no crime, mas que depende da investigação para descobrir o envolvimento de outros. 

“A equipe de investigação está trabalhando para tentar localizar e identificar outras pessoas, porém, é a fase investigativa, então, não temos como ampliar e externar isso”, esclareceu Nilson Farias. 

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Questionado sobre o porquê de mirarem apenas motoristas de aplicativos para matar, o delegado respondeu que muito se deve à facilidade e à criação do modus operandi. 

“Eu acredito porque, pela facilidade de chamar pelo aplicativo e pelo fato de ter criado esse modus de operandi. Então, como ele praticou o primeiro, deu certo, no outro, pulou um dia, foi na quinta-feira. No sábado, praticou mais um, deu certo, no domingo já veio na sequência do sábado. Então, automaticamente, na segunda-feira eles iriam praticar mais um, inclusive eles colocaram isso em termos de declaração”, explicou o delegado. 

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