A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) anulou parte das provas apresentadas nas investigações da operação “Esforço Comum”, na sessão desta quarta-feira (11). A ação apura irregularidades em contrato com a Cooperativa de Trabalho Vale do Teles Pires, mais conhecida como Coopervale, com Prefeituras e órgãos públicos de Mato Grosso e outros dois Estados.
O desembargado Orlando Perri puxou o voto médio, já que o desembargador Gilberto Giraldelli optou por anular toda operação e o desembargador Rondon Bassil para denegar o pedido.
Foi constatado que houve um erro técnico já que o Procedimento Investigatório Criminal (PIC), os quais levantam provas sobre os supostos crimes, devem ser fundamentados a cada 90 dias, após o pedido oficial.
A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Segundo a assessoria, foram invalidados as provas adquiridas depois de 19 de abril de 2020.
O caso
Em maio deste ano, após um ano de investigação, a operação foi deflagrada em Rondonópolis (MT), Japorã (MS), e Guaíra (PR). Ao todo foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão.
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) estima que os cofres públicos tiveram um rombo de R$ 67 milhões. A investigação apontou que a cooperativa era contratada para prestar serviços a órgãos municipais, mas depois parte do pagamento era "devolvido" a políticos.
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