Denúncia apresentada nesta terça-feira (23) pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-RJ) e o hacker Walter Delgatti Neto revela que a dupla quase beneficiou o chefe do Comando Vermelho de Mato Grosso, Sandro Rabelo, o 'Sandro Louco', com a inserção de um alvará de soltura falso nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Informações do jornal O Globo dão conta de que a falsificação do documento só foi descoberta cinco dias depois, tempo em que o alvará falso poderia ter sido cumprido, colocando o criminoso de alta periculosidade de volta às ruas de Cuiabá.
Sandro Rabelo reúne mais de 200 anos de condenações por uma extensa lista de crimes que vão desde porte de arma de fogo até homicídio. No último ano, o chefe do CV em Mato Grosso ficou segregado no Raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE), considerado de segurança máxima. O detento ganhou permissão para retornar a uma cela normal em decisão que veio à tona nesta segunda-feira.
A falsificação, por sua vez, ocoreu no início de 2023, quando Delgatti infiltrado no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP, vinculado CNJ) inseriu o alvará de soltura supostamente assinado pelo titular da 2ª Vara Criminal de Cuiabá.
A PGR pediu a condenação de Zambelli e do hacker pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica.
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