O desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça (TJMT), revogou as prisões preventivas dos investigadores da Polícia Civil Ricardo Sanches e Woshigton Kester Vieira, presos pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), acusados de terem torturados três presos na cidade de Colniza (1.065 km de Cuiabá). Os agentes estão presos no Centro de Custódia da Capital (CCC) e deverão deixar a unidade ainda na noite desta sexta-feira (19).
Na decisão obtida pelo HiperNotícias, o magistrado afirma que os policiais deverão cumprir as medidas cautelares impostas pelo magistrado.
“A expedição de alvará de soltura, a ser cumprido por oficial de justiça deste sodalício, para que os pacientes Woshington Kester Vieira e Ricardo Sanches sejam colocados em liberdade, se por outro motivo não estiverem presos, mediante a aceitação das medidas cautelares acima impostas, devendo serem advertidos que o descumprimento de qualquer uma delas poderá ensejar na decretação de nova custódia preventiva”, diz parte da decisão.
De acordo com o documento, comunicar ao juízo uma eventual mudança de endereço, fornecendo o novo lugar em que poderá ser intimado dos atos processuais e não manter contato com as vítimas Marcelo Wypychovoski, Wesley da Gama Oliveira e Victor Silva Oliveira.
Além disso, os agentes não poderá se relacionar com as testemunhas que foram e as que ainda serão ouvidas pelo Ministério Público e/ou futuramente em juízo, sejam parentes, agentes carcerários, ou policiais civis, por qualquer meio físico, eletrônico (telefone, e-mail etc.) ou por meio de interposta pessoa.
Durante o regime semiaberto, os policiais estão proibidos de ter acesso à Delegacia de Colniza, devendo ser comunicado essa determinação ao Delegado Geral da Polícia Civil, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, e ao Corregedor Geral, Jesset Arilson Monhoz de Lima, para que procedam a realocação do policial em outra comarca e/ou em função administrativa enquanto perdurarem as cautelares.
Prisões
Os policiais foram presos na terça-feira (16) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). As investigações estão em curso e apuram a prática de crimes de tortura cometidos pelos implicados na comarca de Colniza. Os cumprimentos dos mandados de prisão contam com o apoio e acompanhamento integral da Corregedoria Geral de Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso.
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Jefferson 20/10/2018
Foi aplicado à esse trio a lei da semeadura, ou lei do retorno, pois sempre foram pau mandado desse delegado, juntos prenderam médico no exercício da profissão, tentaram ferrar os próprios colegas, ameaçaram representar contra AGEPEN que faziam greve e outros abusos ocultos. Quem sabe agora baixam a crista e tenham mais compaixão pelo próximo!
Mário wilson 19/10/2018
Não existe justiça neste país, tá difícil mesmo .
2 comentários