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Justiça Sexta-feira, 02 de Abril de 2021, 09:34 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Abril de 2021, 09h:34 - A | A

ESTUPRO E DIFAMAÇÃO

Juiz arquiva denúncias de blogueira contra advogado

REDAÇÃO

O juiz Jamilson Haddad, da Vara Especializada em Violência Doméstica da Capital, atendeu o pedido do Ministério Público Estadual (MPMT) e arquivou o processo contra o advogado Cleverson Campos Contó. Ele era acusado pela ex-namorada, a blogueira Mariana Vidotto, de suposta prática de estupro, lesão corporal, divulgação de cena contendo sexo e nudez sem o consentimento, injúria e difamação, além denunciação caluniosa e ameaça. O arquivamento ocorreu por falta de provas nas denúncias.

"A representante do Ministério Público não encontrou, com a análise das provas carreadas no Inquérito Policial, elementos que permitissem a conclusão de que tenha efetivamente ocorrido as condutas típicas imputadas ao indiciado. Ante o exposto, acolho a promoção de arquivamento realizada pelo Ministério Público", diz o magistrado em trecho da decisão, deferida no último dia 25 de março. A promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues era responsável pelo caso. 

LEIA MAIS: Influencer digital denuncia agressões cometidas por advogado; homem também teria agredido outras mulheres

Em nota encaminhada à imprensa, a assessoria de Contó comentou o arquivamento da ação penal. 

"O MP analisou cada uma das acusações que consta no inquérito policial e constatou que na queixa crime de lesão corporal e estupro, não houve prova que sustentasse a acusação. Áudios gravados entre a blogueira e o advogado demonstram que Mariana Vidotto reconheceu que nunca sofreu agressão por parte de Contó", diz trecho da nota.

CAMPANHA DIFAMATÓRIA

O advogado Cleverson Contó disse que a decisão do MP é uma grande vitória, pois sempre afirmou que todas as acusações não passavam de uma grande campanha difamatória, inclusive com motivação financeria.

“Toda a campanha começou porque ela queria R$ 500 mil após terminarmos o relacionamento de quatro meses, alegando que era direito dela por termos tido uma união estável, o que não foi verdade. Como eu neguei, ela criou toda essa difamação contra mim, inclusive engajando outras mulheres para me denunciarem e processarem com acusações falsas. Durante o processo, Mariana ainda tentou ganhar uma pensão de R$ 5 mil mensal, mas o juiz negou, porque não tinha nenhum fundamento”, pontua.

Contó afirma que as acusações que sofreu impactaram de forma negativa sua imagem enquanto profissional e na vida dos familiares. “Eu também tenho mãe, tenho irmão e toda essa exposição que sofri também os prejudicou. E resgatar minha honra e comprovar minha inocência restabelece a verdade”.

“Passei por exposição vexatória e acusações inverídicas, mas me mantive sereno e confiante na Justiça. Desde o começo de toda essa série de acusações difamatórias contra mim, confiei na realidade dos fatos e nas garantias do devido processo legal, que estão demonstrando a verdade.

Desde o começo lutei para que a justiça fosse feita e contribuí com todas as investigações, uma vez que o esclarecimento dos fatos era importante diante dos meus princípios, da minha honra perante minha família e toda a sociedade”, ressalta.

VÍDEO ÍNTIMO

Em relação à queixa sobre suposta divulgação de cena contendo sexo e nudez sem o consentimento de Vidotto, a promotora de Justiça teria afirmado que a blogueira não apresentou nenhum print, documento, foto ou qualquer outro meio que ateste a divulgação de vídeo com conteúdo íntimo. “[...] se constata a ausência de elemento probatório que enseje, até o momento, o oferecimento responsável de denúncia quanto aos fatos pertinentes”, pondera o MP.

No caso dos vídeos com conteúdo íntimo pesam trechos de gravações entre Cleverson Contó e Mariana Vidotto, nos quais o advogado afirma não existir nenhum vídeo íntimo, pois, segundo demonstrado nos autos, Mariana pedia que Cleverson fizesse a gravação desses vídeos, mas ele os apagava na frente dela.  

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