O conselheiro Waldir Teis, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desistiu de se aposentar do cargo e protocolou junto ao órgão uma solicitação para cancelamento do pedido de aposentadoria que ele havia feito em dezembro do ano passado.
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Teis está afastado do TCE desde 2017, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas continua recebendo salário. A desistência da aposentadoria é vista como um sinal de que ele pode tentar, judicialmente, retomar o cargo.
Esse pedido de aposentadoria já havia sido negado em abril deste ano pelo presidente do TCE, conselheiro Guilherme Maluf, porque Waldir Teis teria pedido aposentadoria integral e não reuniu todos os documentos necessários para o procedimento da Corte.
No entanto, o próprio Maluf reconheceu àquela época que o conselheiro poderia fazer um novo pedido ao Tribunal de Contas, mas de aposentadoria proporcional ao tempo de recolhimento da contribuição previdenciária.
Na prática, sem a documentação exigida, o conselheiro não poderá se aposentar recebendo o valor integral de R$ 35 mil, salário dos conselheiros.
Afastamento e prisão
Teis está afastado da função por força de ordem judicial desde 2017, quando a Polícia Federal deflagrou a 12ª fase da Operação Ararath, denominada Malebolge. Na época, ele e outros quatro conselheiros foram afastados. Somente Teis e o conselheiro Sérgio Ricardo ainda não conseguiram voltar ao posto.
Em 2020, Waldir Teis foi alvo da 16ª fase da Operação Ararath, chamada Gerion, e chegou a ser preso sob acusação de tentar obstruir e atrapalhar a investigação policial. Atualmente o conselheiro afastado cumpre prisão domiciliar.
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