Acusado de ter abusado e dilacerado a genitália de sua sobrinha de seis anos, Gelson José Costa Marques, de 27 anos, prestou depoimento no início da noite de segunda-feira (7) e confessou ter estuprado a menor por dois minutos. A oitiva foi presidida pelo delegado Cláudio Alvares da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande (DEDMCI). Segundo a autoridade policial, Gelson não demonstrou nenhum arrependimento de ter cometido o crime e mostrou ser um homem frio.
O criminoso foi preso na tarde de segunda-feira, em uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Civil. De acordo com o delegado, após a prisão ele foi levado até a unidade de polícia de Várzea Grande onde foi ouvido por Alvares. Além de confessar o crime, o homem deu detalhes do crime bárbaro e contou que tudo começou no sábado (5), durante um almoço entre a família.
Durante a comemoração, Gelson teria chamado a vítima para pegar laranja em uma região de mata. Lá, ele a enforcou e em seguida cometeu o estupro. Segundo o delegado, Gelson contou também que cometeu o crime após ter ingerido muita bebida alcoólica.
“No interrogatório ele confessou ter cometido o crime. Ele falou que estava em uma festa de família, sábado a tarde, ingeriu bebida alcoólica e em determinado momento, chamou a sobrinha para pegar laranja em um mato próximo da casa onde eles estavam. Com a condição de confiança que a vítima tinha nele, ela foi, e lá aconteceu o estupro”, explicou o delegado.
Entre os detalhes, o criminosos disse que arrancou a calcinha da vítima e a enforcou. No entanto, ele negou que tenha colocado um pedaço de madeira na genitália da menina.
“Ele contou que deitou ela no chão, esganou a menina com as mãos e cometeu o estupro. No entanto, ele disse que colocou o pênis e que essa história de madeira não é verdade. Como a criança tem apenas seis anos, ela não sabe falar se foi o pênis ou a madeira. Mas, ele negou essa parte da história”, disse o delegado à reportagem.
Em outra parte nebulosa do depoimento, Gelson confirmou que sentiu que estava machucando as partes íntimas da vítima e após muitos gritos ele fugiu. “Quando penetrou, ele disse que sentiu que estava rasgando. É difícil de ouvir, mas ele disse isso mesmo. A menina ficou gritando de dor por dois minutos. A intenção dele não era matar, não. Ele vai responder como estupro de vulnerável. Ele disse que enforcou a menina, mas na hora que ele fugiu a criança ainda estava consciente. Mas no interrogatório, contou que saiu do local, porque a menina gritava muito e ele com medo que as pessoas escutassem, fugiu. Ele ainda tentou enforcar para que ela parasse de gritar, mas não deu certo”, concluiu o delegado Cláudio Alvares.
Após o crime, o criminoso fugiu para a casa do tio no bairro Novo Paraíso II, em Cuiabá, onde foi preso três dias depois. Gelson deverá passar por audiência de custódia no início da tarde desta terça-feira (8), no Fórum de Várzea Grande.
O caso continua sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande (DEDMCI).
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