Está marcada para o dia 24 de setembro, a partir das 14h na Praça Ipiranga de Cuiabá, a 14ª Parada da Diversidade Sexual de Cuiabá, popularmente chamada de Parada Gay. Esse ano com um tema político e exigindo a igualdade de tratamento para todos, o evento começa alguns dias antes da caminhada, com palestras, rodas de conversas e eventos em uma boate em Cuiabá.
Bruno Cidade/HiperNotícias
Evento começa na Praça Ipiranga e segue até a Praça Santos Dumont na Avenida Getúlio Vargas
“Cidadania não é privilégio: vote certo, vote colorido”. Esse é o tema que irá colorir as ruas de Cuiabá no sábado do evento. O presidente da Associação Livremente, Admilson Assunção, comentou que primeiramente é um desafio colocar um evento desse porte no fim de semana, porém, foi pensada a questão do trânsito na capital e também da recepção de grupos que vêem de outras cidades do Estado.
“Temos grupos que nos confirmaram que estarão presentes conosco esse ano. Cáceres, Rondonópolis e outros pólos estão fechando ônibus para participar esse ano da Parada. É um desafio ter o evento no sábado. Pensamos em não fazer na sexta porque o trânsito está carregado em Cuiabá em plena tarde. Mas sabemos que perdemos alguns alunos que estão saindo da aula e as pessoas que já estão no centro. Mas nós esperamos contar com todos para luta de nossos direitos e principalmente gritar que não queremos privilégio e sim tratamento igualitário”, comentou Assunção, um dos organizadores do evento.
O diretor de comunicação da Associação e ex-presidente da Livremente, Alexsanders Virgulino da Silva, comentou que são esperadas para esse ano um público de aproximadamente três mil pessoas, podendo chegar a cinco mil. “Cada ano temos novidades em caso do público. Ano passado tivemos três mil e esse ano estimamos desse público até cinco mil. Temos um tema novo e apoio de vários órgãos que nos ajudarão a fazer a um evento inesquecível”, comentou Alexsanders.
Nesta quarta-feira (24), será coroada a Rainha da Parada. A escolhida foi a travesti Genna Motta. O evento, que deve ocorrer em um museu de Cuiabá, terá presença de autoridades e DJs para lançamento da 14º Parada da Diversidade Sexual.
“Para mim foi a realização de um sonho. Foi decisão unânime pela minha escolha. Eu participo do evento desde 2002 e posso dizer que sou um caso diferenciado, pois sou de uma família de oito irmãos, onde meus pais aceitaram minha escolha e meus irmãos me defendem. Hoje sou respeitada, mas a Parada é para lembrar que temos que exigir mais. Ainda somos oprimidas e desrespeitadas em diversos locais que passamos. Hoje sou feliz, vim do Nordeste e minha família sempre vai no evento me abraçar e esse não será diferente. Eu de rainha da festa e minha mãe e meus irmãos juntos”, comentou Motta.
Bruno Cidade/HiperNotícias
Josiane Marconi convida todas as famílias a prestigiar o evento deste ano em Cuiabá
Josiane Marconi, representante do grupo Mães Pela Diversidade, disse que faz questão de levar sua filha na Parada Gay todo ano e esse ano não será diferente. “As crianças precisam entender que todos merecemos respeito. O evento será para toda família. Queremos que os pais, as mães, as avós, os jovens, as crianças, todos vão. É necessário nos unir contra qualquer tipo de ato preconceituoso”, frisou a mestranda em antropologia e membro da ONG Livre-mente.
Agenda
10/09 - Seminário Formativo
10/09 - Escolha da Drag da Parada - Boate Hot Spot
24/09 - 14ªParada da Diversidade LGBT de Cuiabá
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Amarildo 26/08/2016
Vergonha. Fim dos Tempos. Anormalidade. Escandalizar. Depravação. Quanta ignorância. Tem LGBT em todas as áreas. Gente trabalhadora. Médicos, advogados, juízes, promotores, engenheiros, professores, artistas, empregados urbanos e rurais. Todos cidadãos honestos e que pagam seus impostos. Quem não consegue as ruas e a prostituição acolhem por causa da intolerância e da estupidez. Acordem... Respeitem. Não é direito a sexo. É direito a ser reconhecido como gente. Em ambiente de trabalho, no hospital, na delegacia, sair na rua e não ser espancado, de ter a dignidade enquanto ser humano preservada. Ando sem paciência pra explicar. Quem for inteligente, procure no canal Youtube do Supremo Tribunal Federal e assista o programa Grandes Julgamentos União Homoafetiva. 10 Ministros de notório e elevado saber jurídico dizem à luz do Direito que NÃO SOMOS ABOMINAÇÃO! Link: https://www.youtube.com/watch?v=gaT0mSUs7K8 No programa Grandes Julgamentos do STF o julgamento em que os ministros, por unanimidade, reconheceram a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Você acompanha trechos dos votos dos 10 ministros que participaram da sessão no Supremo, do procurador-geral da República, além de todos os advogados e amicus curie que fizeram a sustentação oral no plenário. Dois casais homoafetivos contam o que mudou na vida deles depois da decisão do STF. A funcionária pública Paula Ramos e a estudante Kelen Satelles, de Brasília, que já organizam a festa em que vão oficializar a união. E o educador Toni Reis e o tradutor David Harrad, que depois de 21 anos de relacionamento, no dia 9 de maio oficializaram a relação num cartório de Curitiba, quatro dias depois da decisão do Supremo. Júlio Cárdia, presidente da ONG Estruturação, entidade que defende os direitos dos LGBTS lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, explica que a sentença muda a vida de milhares de brasileiros que há anos esperavam por um posicionamento do poder judiciário sobre o tema. "Isso é a vida das pessoas é alguém que estava casada há 10 anos e que o parceiro faleceu e a família roubou todos os bens. É alguém que namora ou tem um relacionamento com alguém de fora do país e que o parceiro não tem direito a cidadania brasileira porque nosso país não aceitava a união." ESTUDEM. LEIAM. APRENDAM A CONVIVER COM QUEM É DIFERENTE.
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