A desistência foi divulgada à imprensa pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, que comemorou a decisão da montadora. "Resistimos bravamente e, hoje, tivemos uma conquista histórica mostrando que precisamos lutar para que sejam garantidos nossos direitos", afirmou o diretor administrativo do sindicato, Valcir Ascari.
Para diminuir custos no Brasil, a empresa começou a negociar flexibilizações trabalhistas com os sindicatos das cidades onde mantém fábricas de veículos: São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). As negociações com os trabalhadores das fábricas paulistas continuam. A fábrica de Gravataí é que se encontra em melhor situação.
A empresa também mantém negociações com os governos estaduais. Ao Estado de São Paulo, pediu antecipação de créditos acumulados no ICMS. Ao Rio Grande do Sul, solicitou que o Estado voltasse a oferecer isenção no ICMS cobrado sobre o frete interestadual e que medidas fossem tomadas para diminuição dos custos de exportação a partir do Porto de Rio Grande.
As conversas tiveram início depois que a empresa divulgou comunicado interno no qual afirmou que estava dando prejuízo no Brasil há três anos e indicou que poderia deixar de produzir no País se não voltasse a ter lucro em 2019.
(Com Agência Estado)
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