A “Casa Singer”, onde foi um antigo hotel em Cuiabá, está com sua demolição suspensa pelo juiz Roberto Teixeira Seror, da 5ª Vara Especializada de Fazenda Pública de Cuiabá. No local, está previsto uma praça, onde vai passar o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
O juiz revisou decisão, do dia 22 de março, quando concedeu ao governo do Estado a liberação para demolir a casa centenária. Além disso, a casa de nº 148, onde a Dona Nice de 94 anos mora, também teve suspensa a demolição. A região do prédio é conhecido como "Ilha da Banana". O assunto veio a público após reportagem do HiperNotícias.
A reportagem obteve com exclusividade documento da reunião do dia 22 de novembro de 2012 em que trata sobre a demolição da Casa Singer para o futuro trajeto do VLT.
Na ata de reunião, observa-se que Marina Lacerda, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Érika González não concordam com a decisão de demolição que “é tecnicamente inviável”. Além disso, na reunião foi apresentado estratégia de valorização histórica e cultural do espaço.
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Contudo, a ONG Moral apresentou declaração expedida pelo próprio Iphan demonstrando que o prédio estaria sim tombado pelo Governo Federal. A lei que garante o direito de tombamento é o de número 25/1937, publicado no Diário Oficial da União no dia 1º de outubro de 1987.
Infelizmente este decreto não foi assegurado à Igreja Matriz de estilo barroco-colonial demolida em 1968, sob a alegação de que a modernidade estava chegando. A Igreja contava a história de Cuiabá e era rica em ouro no seu interior.
ESPERANÇA
Essa suspensão pode ser uma esperança para outros moradores da região da “Ilha da Banana”. Várias pessoas que residem no local, que fica ao lado da “Casa Singer”, têm declaração de tombando do Governo Federal, mas esse documento é contestado pela superintendente do Iphan.
De acordo com Marina Lacerda, a declaração de tombamento é um documento que foi expedido apenas para efeito de isenção do Imposto Territorial Predial Urbano – IPTU.
CASA SINGER
A Casa Singer, está localizada na Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e nela contém a história de Cuiabá. O imóvel é um espólio do senhor Josep Catalani.
A casa histórica abrigou o antigo Hotel Bahia, local que recebia tropeiros e pessoas humildes que vinham para Cuiabá. Depois de ser um hotel, o espaço foi alugado para outros fins, até chegar o grupo Singer, cujo nome se utiliza até
Informações são de que a casa foi construída quando a Prainha era navegável. Hoje, a Prainha foi concretada, onde passa a Avenida tenente-coronel Duarte.
MARCIO AUGUSTO 21/07/2013
AO CONVERSAR SOBRE OS PATRIMONIOS QUE TEMOS EM CUIABÁ ,COMO CASA ANTIGAS E CASARÕES QUE FAZEN PARTI DESE PATRIMONIO QUE TEMOS ASSIM DETERIORADO PELO TEMPO ,E ASSIM CERTAS PESSOAS QUE NEM CONHECE ESTA CIDADE FALA QUE DEVE DERUBAR ESTE PATRIMONIO QUE TEMOS,SERA QUE ESSAS PESSOAS QUE VEM DE FORA NÃO RESPEITA ESTE TIPO DE RIQUESAS QUE TEMOS EM CUIABÁ . NÃO ADIANTA FICAR AI SENTADO ESQUENTADO BACO EM SE FALANDO QUE AMA CUIABÁ . DEVERIAMOS FAZER UMA PESQUISA PARA SABER O QUE DEVEMOS MANTER NA CIDADE COMO PATRIMONIOS HISTORICOS , ESSAS INSTITUIÇOES QUE SE DIZ MANTER O PATRIMONIO HISTORICO NÃO CE PREOCUPA COM NADA O QUE ACONTECI NA CIDADE SERA QUE DEVOMOS ASSEIAR TUDO QUE ACONTESSE NA CIDADE , SENDO QUE ESSAS PESSOAS NEN TEM RESPEITA A CIDADE.
Benedito Addôr 15/05/2013
Ih! Agora descobri que o projeto da Secopa para a área na frente da Igreja do Rosário é 100% inviável. Ao pretender construir o chamado Largo do Rosário, eles vão pegar a Av. Coronel Escolástico em frente da Igreja e sumir com ela. Essa rua + as casas viram o Largo do Rosário. Isso contraria a Instrução Normativa do Conjunto Arquitetônico, Urbanistico e Paisagistico da Cidade de Cuiabá, no seu ARTIGO 3º - para os efeitos desta Instrução Normativa serão PRESERVADOS dentro da área de Tombamento federal (parágrafo 1º O traçado urbano ...; parágrafo 2º A topografia natural do conjunto...; parágrafo 5º OS LOGRADOUROS ruas (AVENIDAS)...). Essa Instrução Normativa foi elaborada em 1994, conjuntamente entre o IPHAN e o IPDU.
reinaldo celso 09/05/2013
o Sr. Juiz está certo o governo tem que pagar o valor das moradias de acordo que o propietario possa compral outro imovel nas emidiacoes aonde morou não e justo sair á toque de caixa pará dar passagem ao V.L.T., que andar de metro volta pará suas cidades cambadas de pau rodados miseraveis. fora bandidagem.
João da Feirinha 08/05/2013
Este juizinho de mente tacanha, provinciana e ultrapassada. Vou convidar vossa excelência para dar uma voltinha de ônibus no horário de pique.
Benedito Addôr 08/05/2013
Se discutirmos a função da propriedade o negócio vai longe. Dizem os sábios que quem "empresta" a propriedade é DEUS; nenhum governo dá nada, as famílias trabalham e compram com o fruto do seu labor sagrado; portanto a propriedade é sua - é um bem de família. E quando o governo quer meter o bedelho na sua casa; aí ele aparece e quer dar uma mixaria de dinheiro e você é obrigado a aceitar NA MARRA. É só entrevistar todos os desapropriados pela Secopa; famílias que moravam há 60 anos ou mais, foram despejadas e com um dinheiro que não dá prá fazer nada. Vamos fazer uma pesquisa para saber O QUE PENSAM OS DESAPROPRIADOS? Ou vamos atrás desses que defendem a desapropriação e vamos dar também uma miséria pelas suas casas; prá ver se eles também não vão reclamar a beça. Uma casa não é somente "tijolos e cimento"; é mais do que nunca o "endereço da cidadania de uma família". Cada família tem a sua história: comprou o terreno, construiu a casa, aí viveram várias gerações (os filhos, os netos, os bisnetos), tem planos para o futuro, etc. Acho que a desapropriação é supermaterialista, não considera valores subjetivos - e acho que não devemos aceitar isso, pois não vivemos num regime comunista - o governo tem poder mas não é DEUS.
Carlos Pedrosa 08/05/2013
Essa "Casa Singer", que outrora foi um comércio importante, nada mais é do que um amontoado de tijolos que a qualquer momento vai desmoronar, e atingir transeuntes e veículos que por ali passam. Infelizmente, não tem nada de histórico ali, é apenas mais uma construção caindo aos pedaços. Por isso ele tem que dar espaço à modernidade. URGENTE!!!
Benedito Addôr 08/05/2013
Estive conversando com a representante da Casa Singer em Cuiabá, cujo proprietário é o Sr. Josep Catalani (já falecido).Ela me contou sobre a história da família Catalani em Cuiabá (que eu desconhecia); eles vieram para Cuiabá quando a prainha era navegável, chegavam embarcações que trazia as mercadorias para serem vendidas na Casa Orlando. Hoje a prainha é só uma rede de esgoto que transborda no rio Cuiabá. Será que foi o preço da modernidade que fez tudo desaparecer?
LISLE MARIA DA SILVA. 08/05/2013
Este Juiz só esta defendendo o que é dos cuiabanos. Ele sabe que um povo sem memoria é povo sem história. As pessoas que aqui chegam não tem que dar opinião: são paus-rodados que já destruiram seus patrimônios históricos e não desejam que os outros preservem os seus.
marco matias Lino 07/05/2013
É aquilo que sempre falo. O Judiciário, além de indevidamente condenar vários inocentes pais de família, ainda por cima só atrapalha o progresso. Deveriam acabar com esse órgão.
João da Horta 07/05/2013
Qual é a função social da propriedade? Não é cumprir e beneficiar a maioria. Então, como um imóvel inutil e não habitável pode ser protegido em detrimento do beneficio que vai gerar o VLT, um transporte público viavel, não poluente, rápido e moderno. O que é mais importante? Uma casa tombada que não serve para nada ou o VLT transportando com conformo milhares de trabalhadores e cidadãos?
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