Os servidores do Executivo de Mato Grosso não descartam uma nova greve caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de Teto de Gastos seja aprovado na Assembleia Legislativa (ALMT). Os trabalhadores se reuniram em assembleia na Praça da Bandeira, na tarde desta terça-feira (19) para deliberar sobre as medidas a serem adotadas para tentar barrar a aprovação.
Alan Cosme/HiperNoticias
Orlando Fracisco, coordenador do Fórum Sindical
Para os manifestantes, o projeto representa grande prejuízo para importantes setores da sociedade como saúde e educação. Sendo prejudicial também para os servidores.
“Estamos atentos quanto a esse projeto que já está na Assembleia e tem como objetivo deixar mais precário o serviço público, a Saúde, a Educação, a Segurança Pública. O Estado quer resolver um problema que ele acumulou e descontar sobre os servidores. Nós não iremos aceitar”, ressalta o coordenador do Fórum, Orlando Francisco.
O sindicalista disse que foi infrutífera a reunião com o Secretário chefe da Casa Civil, Jose Adolpho, e o secretário de Gestão, Júlio Modesto. “Eles praticamente disseram para a gente tratar com o parlamento”, salienta.
Após a concentração na Praça os protestantes seguiram em passeata até o Ministério Público Estadual (MPE), onde leva o requerimento para que todos os deputados filmados recebendo dinheiro de propina no gabinete do ex-assessor de Silval Barbosa (PMDB) sejam afastados de suas funções.
De lá, partiram para a ALMT munidos de vassouras e rodos e lavaram a calçada da Casa de Leis, numa alusão à limpeza da corrupção existente no Legislativo Estadual.
No local, eles também buscam apoio de deputados de oposição para que as PEC não seja aprovada. “Quem deve tem que pagar pelo que está sendo feito. Queremos também chamar a atenção da população para toda essa corrupção ”, ressalta.
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