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Cidades Sábado, 28 de Maio de 2016, 14:47 - A | A

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Sábado, 28 de Maio de 2016, 14h:47 - A | A

SEGURANÇA REFORÇADA

Com 13 mortes, maio de 2015 é o mês mais tranquilo dos últimos dez anos

MAX AGUIAR

O mês de maio já é disparado o mês que menos registrou homicídios em 2016. Até do dia 27, 11 mortes foram registradas em Cuiabá e duas em Várzea Grande. Os números, segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), são resultado da Operação Mercenários, que tirou de circulação 17 pessoas que compunham uma espécie de "esquadrão de mercadores da morte", vendendo execuções.

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

delegada/Anaídes de Barros

Sob o comando da delegada Anaíde, DHPP alcançou 78% de inquéritos resolvidos

Entre os 17 membros do grupo de extermínio haviam seis policiais militares e seis vigilantes. Essas pessoas cometiam ou encobriam os crimes, dificultando as investigações policiais. Após o desmantelamento do grupo, dois homicídios foram registrados, um deles justamente no final de semana em que a Justiça soltou, por engano, um dos membros da quadrilha.

  

As 13 mortes que ocorreram nos primeiros 27 dias de maio fazem o mês ser considerado o mais tranquilo dos últimos 10 anos. Em 2015, 28 homicídios haviam sido registrados no mesmo período. Os números foram os mesmos em 2014.

 

A delegada Anaíde Barros, titular da DHPP, avalia como positiva tal atuação da polícia e garante que esse "período de paz" é resultado de um esforço coletivo das polícias Militar e Civil.

 

“A diminuição de crimes é um trabalho conjunto. A Polícia Militar e a Polícia Civil trabalham e resulta nesses números. Iremos continuar os trabalhos de investigação e mantendo o ritmo contra a criminalidade”, disse a delegada.

 

De modo geral, a DHPP registrou 78% de resolutividade nos casos de homicídios em Cuiabá e Várzea Grande no primeiro quadrimestre de 2016. A porcentagem é de conclusão de inquérito com autoria definida do crime. Os dados são da Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp) e referem-se ao período de janeiro a abril de 2016. De 105 inquéritos concluídos, 82 apontaram a autoria e resultaram em 42 prisões.

 

Anaíde explica que a forma de trabalho produziu o resultado positivo. Atualmente 12 delegados integram a equipe da unidade. “Desde o ano passado temos trabalhado muito com a produtividade. Metas com resultados. Em outras capitais, que temos acompanhado, o índice de resolutividade é bem abaixo, não chega a 50%”.

 

De acordo com a delegada, a DHPP investiga os homicídios consumados, mas também realiza atendimentos em casos de mortes sobre as quais se tem alguma dúvida (natural, queda acidental, suicídio e latrocínio).

 

Após o primeiro contato, se descartado o homicídio, o caso é encaminhado às unidades responsáveis. Por isso, os casos de resolutividade se referem apenas a homicídios confirmados.

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