"As redes sociais se sentem terra de ninguém, ainda se sentem terra sem lei. Precisamos regulamentar isso", disse o ministro, que salientou manter diálogo sobre o tema com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). "As plataformas se recusam ainda a serem responsabilizadas", comentou. "Se a plataforma está ganhando dinheiro com aquilo, ela é responsável", defendeu.
Moraes ainda enfatizou ser preciso transparência por parte dessas plataformas, "Ninguém quer saber segredo industrial das big techs, mas transparência é necessária".
Para o ministro do STF, sem a regulamentação, haverá a continuidade da instrumentalização das redes para incentivar ataques nas escolas. Moraes argumentou que o modus operandi da desinformação que atinge crianças é o mesmo utilizado contra as urnas eletrônicas e a democracia, em especial no dia 8 de janeiro deste ano, quando houve os atos golpistas em Brasília. "Não há nenhuma diferença, é absolutamente idêntico".
As declarações foram dadas na reunião entre os Poderes da República para discutir os mais recentes ataques em instituições de ensino, realizada no Palácio do Planalto. O encontro foi convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(Com Agência Estado)
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