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Artigos Sexta-feira, 04 de Novembro de 2016, 08:35 - A | A

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Sexta-feira, 04 de Novembro de 2016, 08h:35 - A | A

Somos todos All Line

De mamando a caducando, todo mundo está conectado à rede, o que não nos permite mais o luxo da desconexão

MARIA AUGUSTA RIBEIRO

Divulgação

MARIA AUGUSTA RIBEIRO

 

Como o conceito de estar o tempo todo conectado afeta nossas decisões! E, a menos que você more na Ilha de Guille e não tenha acesso à Internet, podemos dizer que não existe mais divisor entre estar online e off-line.

 

Aquela velha ideia de que eu entro na Internet e depois saio não existe mais. Hoje consideramos estar conectados ao acordar e desconectados ao dormir. Ou vai dizer que, ao abrir dos olhos, a primeira cosia que faz não é checar o smartphone?

 

De mamando a caducando, todo mundo está conectado à rede, o que não nos permite mais o luxo da desconexão, e esse conceito é chamado de all line, ou seja.... Todo mundo online.

 

De lojas sofisticas às frutarias de beira da estrada, todo mundo tem condições de acesso wi-fi. E não é mais suficiente para os consumidores de qualquer coisa que as experiências de consumo sejam apenas em ambientes físicos.

 

Hoje somos incentivados a realidades aumentadas, como os jogos do Pokémon, fazemos nossas orações com aplicativos de terços virtuais, e consumimos conteúdo compartilhado inúmeras vezes nas redes sociais até chegar a nós.

 

Transitamos entre dois universos que agora se completam. Utilizamos o físico e o virtual em conjunto, seja nas obrigações diárias, para entretenimento, ou no trabalho em equipe.

 

Hoje temos avós campeãs mundiais de jogos online, brinquedos feitos com robótica, e experiências de vida que podem ser compartilhadas desde o nosso nascimento, usando o conhecimento aliado à Internet.

 

Houston, nós temos um problema? Como em todo processo, há desafios a serem superados. Muitos das gerações que não são nativos digitais proíbem o uso da Internet em vez de educarem seus filhos e alertarem para os perigos. Nem preciso dizer que é ineficiente, certo?

 

Também passamos por readequações, e a busca do equilíbrio entre o físico e o virtual começa a fazer sentido a todos.

 

No trabalho já utilizamos proporções de carga horária para saber se devemos responder a um e-mail às 3 da manhã ou se ele pode ser feito no outro dia.

 

Do chip preso na orelha da vaca no pasto ao astronauta em Marte, todos estamos conectados. O que nos diferencia é o tempo que cada um passa exposto à tecnologia das coisas, e o conceito de big conexão faz de nós seres  totalmente all line.

 

E como essa tecnologia nos afeta? Como o comportamento se transforma? E a que ponto estamos expostos aos perigos digitais? A resposta simples e direta é bom senso.

 

O equilíbrio All Line se encontra na alternância dos momentos em frente ao smartphone e outros cara a cara com o mundo real. Conversando com pessoas, observando o colega de trabalho, ou conferindo seu filho enquanto ele brinca. Capitou?

 

*MARIA AUGUSTA RIBEIRO é profissional da Informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br [1] e é coordenadora de comunicação da bpw Brasil.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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