Venho de uma família humilde tanto pelo tronco materno como paterno.
Meu avô materno veio da Itália para o Brasil fugido da guerra e no Rio de Janeiro vivia a custas de uma banca de jornal.
Meu avô paterno dedicou sua vida toda ao magistério, paixão que sustentou até a morte.
Graças a Deus tive condições de estudar sempre em escola pública e fazer uma faculdade.
Meu período de Faculdade coincidiu com o que alguns chamam de anos negros da Ditadura, e eu preocupado com outras coisas, não percebi o seu começo, o seu meio e muito menos o seu fim. Não pensem ser eu um alienado.
Confesso-lhes que como todo jovem idealizei o pais que gostaria de morar, de trabalhar e de apresentar à minha família.
Confesso-lhes que muito me preocupava a vontade de ter uma mulher e filhos, estes seguindo estritamente a linha da educação que recebi de meus pais.
Confesso-lhes que gostaria de ter um Congresso cheio de senhores Ulisses Guimarães, que inteligentemente não veio para assistir essa canalhice, preferiu ficar no fundo do mar.
Confesso-lhes que se soubesse que hoje a mim apresentariam uma podridão de território chamado Brasil, entupido por facínoras e canalhas, ladrões dos meus, dos seus e dos nossos sonhos, estaria até hoje defendendo o desfile das baionetas por nossas ruas e avenidas. E por que não? Dou minha cara à tapa, como sempre fiz, para receber as criticas de “democratas”, muitos confundidos com canalhocratas!
Por que Democracia? Para institucionalizar o assalto aos cofres públicos como vem acontecendo, com “assaltantes” altamente profissionalizados e de elite?
Seria capaz de dar um tiro no meu ouvido se os irmãos Batista tendo o General Figueiredo como Presidente da República estariam a desfilar pela quinta Avenida de Nova York queimando os dólares que nós colocamos, com nosso trabalho nos cofres deste país.
Daria outro tiro se o General Figueiredo admitiria que, além de seu jato bilionário, talvez conseguido com o dinheiro do BNDES, liberasse o seu iate de bilhões de dólares provavelmente adquirido (?) com os trocados ganhos na casa de carne de Jataí em Goiás.
Daria o terceiro se nesse período proliferasse tanto “de menor” assaltando e roubando a família brasileira protegidos pelo generoso manto do ECA.
Essa é a Democracia que queremos? É cercado de canalhas e larápios elaborando e chancelando leis para nós cumprirmos que precisamos dela? Com pequeníssimas exceções.
Não aguento mais viver rodeado de canalhas. Se for essa a Democracia que precisamos, avise-me, pois estou disposto a viver sob a batuta do Maduro, onde tenho certeza deve ser mais clara e cristalina a bandidagem.
*EDUARDO PÓVOAS é pós-graduado pela UFRJ
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Carlos Nunes 15/06/2017
O processo democrático está em constante aperfeiçoamento...até chegar um dia, em que concretize o que disse um dos brasileiros mais honestos do Brasil, o Dr. ENÉAS (Meu nome é Enéas): "A Política (com P maiúsculo é claro) É UM ALTO IDEAL." Até lá no meio do caminho...estão muitos que não aprenderam a votar até hoje, pois reelegem "os mesmos", num eterno círculo vicioso; e os maus brasileiros que vendem o voto. Vamos aguardar que, em 2018, quando tem eleição pra presidente, governador, 2 senadores, deputados federal e estadual...a gente eleja NOVO presidente e governador...e RENOVE o Congresso Nacional e a Assembleia Legislativa, de maneira que não corra o perigo de aparecer novo delator premiado, que aponte pro político e diga: Esse? Pediu Propina também...era freguês. E os apontados juram de pé junto que são inocentes...se não fosse pela quantidade de delatores falando a mesma coisa (na Odebrecht foram mais de 70), a gente acabaria acreditando que não existe é corrupção no Brasil...só inocentes. Aí, o cara que disse ser o homem mais honesto do Brasil, diz pro Moro: Cadê as provas? Apresente as provas. E um delator premiado aponta: mandou destruir as provas. O Moro devia ter respondido: Quais provas? Aquelas que mandou destruir. O Ricardo Boechat acha que o corruptor não destruiu prova nenhuma, fez foi um baita do dossiê, que mais tarde vai aparecer. É, a Verdade sempre aparece...e a Justiça tarda mas não falha. Os políticos passam, e a pátria amada Brasil, que é muito mais importante, fica. Só a pátria amada Brasil é importante.
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