Sexta-feira, 26 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,50
libra R$ 5,50

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,50
libra R$ 5,50

Artigos Sábado, 05 de Novembro de 2016, 11:58 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 05 de Novembro de 2016, 11h:58 - A | A

Como foram as eleições 2016, qual recado das urnas e o que os eleitos vão enfrentar?

A diminuição do tempo nas campanhas eleitorais levou a um não aprofundamento das propostas dos candidatos para o governo

CARLOS MANHANELLI

 

As eleições de 2.016 foram marcadas pela constatação de que a reforma eleitoral proposta pelos legisladores, ocasionou uma enorme decepção para os eleitores.

 

A diminuição do tempo nas campanhas eleitorais levou a um não aprofundamento das propostas dos candidatos para o governo, deixando os eleitores sem oportunidade de discutir e participar dos planos de governo.

 

A sociedade organizada não teve como colocar as suas opiniões e sugestões, nem tão pouco analisar o que estava sendo proposto.

 

Resultado: Muitos eleitores se abstiveram do voto, além de anularem e votarem em branco.

 

O maior índice que se teve conhecimento em campanhas municipais que, na verdade são as que mais diretamente influenciam na vida dos cidadãos, indicam e apontam para algumas conclusões: O eleitor esta muito descontente com a classe politica; o eleitor não conseguiu interpretar os programas de governo (os poucos que tiveram); o eleitor descobriu que uma democracia plena se faz com o direito ao voto e não a obrigação de votar, o que nos remete ao voto facultativo que, embora a nossa democracia obrigue o voto, as sanções são mínimas e possíveis de dispensar essa obrigatoriedade; o tempo e os veículos de comunicação usados nessa eleição foram insuficientes para que o eleitor e a sociedade organizada pudessem analisar e interpretar as propostas dos candidatos; por falta de tempo para que candidatos pudessem aprofundar as discussões sobre plano de governo, as campanhas eleitorais centraram na desconstrução dos candidatos desaguando em agressões e acusações na maioria das vezes infundadas, ensejando em várias interpelações judiciais; o aumento de inserções em rádio e TV oneraram as campanhas eleitorais desfazendo a fantasia de diminuir custos; a proibição de angariar recursos de pessoas jurídicas fez com que as campanhas tivessem uma comunicação pobre, levando o eleitor a não votar por desconhecer os argumentos dos candidatos que pudessem levar ao voto; o fundo partidário, que poderia ajudar nestes custos, não chega às campanhas e nos diretórios municipais (com raríssimas exceções); o uso da internet, de quem tanto se esperava, demonstrou-se insuficiente para se tornar arauto de campanhas eleitorais tendo ainda que ser estudada e testada em suas várias ferramentas comunicacionais.

 

Enfim temos uma demonstração incontestável que o modelo proposto pela nova legislação não serve para uma campanha eleitoral no Brasil e que é urgente rever os parâmetros que se colocam para eleger um politico, principalmente a cargos majoritários que derivam de propostas de governabilidade que devem ser discutidas com a sociedade. 

 

Os legisladores devem olhar com mais carinho a importância da comunicação política/eleitoral.

 

E depois de eleitos o que esperar dos novos governantes? 

 

Os novos prefeitos deverão ser administradores de crises, pois é o que enfrentarão a partir de 01 de Janeiro. 

 

Prefeituras com muito pouco ou já sem nenhuma capacidade de investimentos, estão gerenciando despesas e demandas essenciais, sem expectativa em curto prazo de progredir com as necessidades da população e da cidade. 

 

Na comunicação, os governantes devem se ater a transparência e a necessidade premente de colocar para a população as dificuldades e as soluções encontradas, de preferencia junto com a sociedade organizada.

 

O eleitor trocou seu voto pela melhoria de sua vida na cidade, e é isso o que ele espera receber e ser comunicado. Votei em você e você o que está fazendo para melhorar minha vida?

 

Comunicação para o político é como o ar que respira; se parar morre.

 

*Carlos Manhanelli é  Mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo e  Presidente da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Políticos.  Acompanhou esse ano 43 campanhas majoritárias no Brasil. 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Carlos Nunes 05/11/2016

Pois é, ontem todos os telejornais mostraram o governador Pezão e o vice, Francisco Dornelles, divulgando uma série de MEDIDAS IMPOPULARES de lascar, para o povo, para os servidores, aposentados, etc. Se a gente pensava que a situação econômica do Brasil estava ruim, é PIOR ao cubo. Vote! Não dá para descrever todas as MEDIDAS, mas só traduzem uma coisa: desgovernos, gastação danada de dinheiro público, emprestação dos bancos, ligados a uma crise nacional, afundaram a Economia do Rio de Janeiro. NÃO TEM DINHEIRO MESMO. Pode espremer, espremer, que não tem mais da onde tirar. Conclusão: Quem vai pagar o pato, digo a conta, é o povo mesmo. E o comentarista político do SBT disse: essas MEDIDAS podem ser estendidas para todo o Brasil, brevemente. Vote (de novo)! Parece que a ficha(realidade) não caiu para muitos, de que já vivemos a época das vacas magras, do dinheiro curto, da pindaíba financeira. Já vivemos sim, só não conseguimos avaliar Quanto tempo (anos) vai durar, tem o tamanho exato da crise.

positivo
0
negativo
0

1 comentários

1 de 1

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros