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Artigos Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 13:43 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Abril de 2018, 13h:43 - A | A

As faces da rejeição eleitoral

JOÃO EDISOM

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João Edisom

 

Em uma democracia todos os candidatos apresentam rejeições. Um bom candidato apresenta índices consideráveis de rejeição devido a sua exposição, normalmente entre 10% e 20%.

Candidato sem rejeição provavelmente é porque ninguém sabe que ele existe ou é inofensivo no pleito. Mas quando esse índice aproxima ou ultrapassa a casa dos 30% precisa ser analisado com critérios e cuidados.

Em tese, poderíamos dizer que quanto mais um candidato é rejeitado, menor as suas chances de vencer a eleição. Mas não é tão simples assim, uma vez que temos rejeição partidária, rejeição ideológica, rejeição a pessoa do candidato e rejeição a administração, que poderá ser relativa ou absoluta.

Rejeição partidária se dá quando um partido rivaliza e se alterna com outro por várias eleições consecutivas. Faz com que os eleitores, principalmente os filiados e os de militância, se comportem como torcedores da sigla partidária. Exemplo é o que acontece entre Republicanos e Democratas nos Estados Unidos. No Brasil não é comum, mas há algo muito tímido entre peessedebistas e petistas.

Rejeição por ideologia se dá quando o candidato é associado a um modelo econômico de gestão de Estado. Ocorre principalmente entre esquerda, devido às vertentes socialistas, e direita, pelas defesas das correntes liberais e suas divergências internas.

Rejeição a pessoa do candidato ocorre sempre em função do comportamento dele em dadas situações de seu cotidiano ou em questões relevantes da sociedade. Neste caso, a rejeição se manifesta através de adjetivos do tipo: intragável, arrogante, prepotente, inexperiente ou atrasado demais, ou quando tem fatos comprovados de discriminação, racismo, sexismo e etc.

Rejeição por administração ocorre normalmente quando o candidato vai à reeleição, ou que já tenha ocupado cargo igual ou semelhante ao que está em disputa. Neste caso a rejeição poderá ser relativa ou absoluta.

A rejeição relativa se dá quando o eleitor em questão pertence a uma determinada categoria, grupo ou setor da sociedade que foi prejudicado ou esquecido durante a gestão do pretenso candidato.

A rejeição absoluta, a única irreversível, se dá quando o candidato soma rejeições relativas a rejeição pessoal uma vez que a qualidade e forma de administrar está associada a um comportamento reprovável. Exemplo: fez um governo ruim e ainda é prepotente.

Entretanto, a compreensão da rejeição não deve se limitar apenas a ela. A rejeição deve ser compreendida a partir da sua relação com o tipo e o nível de conhecimento que o eleitor tem sobre o candidato. Quanto mais um candidato é conhecido, mais irreversível é a sua rejeição. O contrário também é verdadeiro.

Candidatos podem, de acordo com os índices de rejeição, não serem eleitos ou reeleitos. Mas em virtude das coligações e estratégias políticas, estratégias de comunicação e marketing, os candidatos que hoje não merecem ser eleitos, amanhã poderão vir a ser, desde que sua rejeição não seja absoluta.

*João Edisom é articulista político e colaborador do Hipernotícias

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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