Publicado originalmente em 1977, o romance narra o retorno de Tieta à fictícia Santana do Agreste, após 26 anos de exílio forçado. Banida pela própria família por comportamento promíscuo, Tieta volta à pequena cidade trazendo à tona tensões sociais e morais que continuam ressoando décadas depois.
De acordo com o The Hollywood Reporter, a nova versão cinematográfica pretende revisitar essa história sob uma "ótica feminina", segundo a produtora, com o objetivo de ressignificar a trajetória da personagem principal e explorar com mais profundidade suas camadas de liberdade.
A novidade foi compartilhada pela Muiraquitã Filmes nas redes sociais. A produtora é responsável por títulos como Retrato de um Certo Oriente (2024) e Querência (2019).
"O filme vai focar na relação entre Tieta e Perpétua, personagens que representam, respectivamente, a liberdade e a castração. A expectativa é que o longa permita que mais uma grande, complexa e profunda personagem da literatura brasileira possa conquistar o mercado global, afirma a publicação.
Tieta nas telas
Suzana Pires, com mais de 30 anos de carreira como atriz e duas décadas de experiência como roteirista, assume o desafio de reimaginar Tieta, já retratada anteriormente em adaptações de sucesso - como a telenovela da Globo em 1989, estrelada por Betty Faria, e o filme de 1996, com Sônia Braga no papel-título. A estreia do filme ainda não tem data confirmada.
(Com Agência Estado)
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